Os responsáveis pela investigação decorrente da Operação Bereré vão concluir nesta terça-feira (27) a primeira fase das oitivas de pessoas cujos nomes aparecem como beneficiários das movimentações financeiras dos investigados pelo esquema. Os delegados e promotores haviam iniciado a coleta dos depoimentos na última sexta-feira (23).
Ultrapassada esta primeira fase, os membros da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Administração Pública (Defaz) e do Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco), vão confrontar as informações obtidas antes de definirem os novos passos da apuração.
Os delegados e promotores pretendiam saber destas pessoas por qual motivo elas haviam recebido dinheiro dos investigados. Aqueles que comprovam terem recebido dinheiro por negócios lícitos e legais foram descartados da investigação.
A Operação Bereré apura fraudes envolvendo um contrato firmado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT). A suspeita é que a empresa concessionária dos serviços de registro de contratos de financiamentos de veículos tenha pago a título de propina parte do lucro obtido com as tarifas.
O pagamento teria ocorrido por meio de uma suposta empresa de fachada, cujos sócios eram beneficiários ou ‘laranjas’ da propina. O caso é investigado desde 2010, mas ganhou força com as informações trazidas pelo ex-presidente da autarquia, Teodoro Lopes, o Doia, que firmou acordo de colaboração com o Ministério Público.
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