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Política Terça-feira, 28 de Novembro de 2017, 09:55 - A | A

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Terça-feira, 28 de Novembro de 2017, 09h:55 - A | A

VEJA A LISTA DE LIGAÇÕES

Perícia em celular de Fabris atesta que deputado contradisse depoimento à PF

PABLO RODRIGO

A Polícia Federal encontrou contradições no depoimento do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), durante a audiência de custódia realizada no dia em que foi preso, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação consta no relatório final da perícia feita no celular do parlamentar. De acordo com a PF, Fabris mentiu ao dizer que no dia 14 de setembro teria deixado a sua residência para se encontrar com o ex-senador Jaime Campos (DEM), em Várzea Grande.

 

Reprodução/HiperNotícias

gilmar fabris

Gilmar Fabris saíndo do seu apartamento no dia da Operação Malebolge

"Os registros de chamadas extraídos e analisados não condizem com os fatos declarados por Gilmar Fabris em seu termo de declarações - as ligações que ele menciona ter efetuado não constam no extrato. Em verdade, ele ligou para pessoas diversas das mencionadas em seu termo", diz trecho das considerações finais do relatório proferida no dia 24 de outubro e encaminhada á Procuradoria Geral da República (PGR)  e ao ministro do STF Luiz Fux.

 

Fabris disse, em seu termo de declaração, que deixou a sua residência junto com sua esposa logo pela manhã do dia 14 de setembro (dia da Operação Malebolge) para ir na casa do ex-senador. "Inicialmente, Gilmar Donizete Fabris declara que na manhã do dia 14/09/2017 saiu com sua esposa na direção à cidade de Várzea Grande/MT até a residência de Jaime Campos, mas que após ligar para o celular de Jaime Campos e ser atendido por um terceiro, Gilmar decidiu se deslocar até a residência do vereador Maninho de Barros, que tentou ligar diversas vezes no telefone que se encontrava desligado e não foi atendido quando ligou para o celular da esposa do vereador".

 

"Quando comparadas as declarações prestadas por Gilmar Fabris com os registros extraídos do aparelho é possível observar que alguns dados não coincidem. Primeiramente, não há registro de ligação de GIlmar Fabris para Jaime Campos no dia 14/09/2017. Segundo os registros telefônicos, Gilmar efetuou duas ligações para a linha salva em sua agenda como de JAIME CAMPOS apenas no dia 15/09/2017, conforme será visto adiante. A respeito da ligação para o vereador Maninho de Barros, o primeiro registro de ligação para ele no dia 14/09/2017 ocorreu apenas às 08hl3m48s, cinco minutos antes de Gilmar Fabris chegar ao estabelecimento Bolo de Arroz (conforme já mencionado no Relatório de Análise nº 009/2017- NIP/SR/PF/MT), e que possivelmente não foi completada, pois consta duração de 00s.", contesta a perícia da PF.

 

A perícia também constatou que a primeira ligação que o deputado fez no dia da operação, foi às 6h11 para a residência de uma servidora da Assembleia Legislativa.

 

"Ademais, conforme exposto no registro de chamadas do dia 14/09/2017, a primeira ligação efetuada no dia ocorreu às 06h 11 m4 l s para a linha 653664XXXX. Em pesquisas em sistemas disponíveis foi verificado que esta linha é declarada como da residência de Gilda Lucia Figueira Balbino. Em consulta a fontes abertas, foi constatado que Gilda ocupa o cargo de Consultor Legislativo da Mesa Diretora (DSL-I) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.", explica o relatório da Perícia.

 

Já no dia de sua prisão, em 15 de setembro, por suposta obstrução a justiça, Gilmar Fabris realizou várias ligações, como para o advogado Ricardo Spinelli, Ocimar Campos e para os deputados Eduardo Botelho (PSB).

 

No relatório consta também, que Gilmar Fabris ligou no dia em que foi preso para o ex-senador Jaime Campos, para Eraí Maggi (PP) e para

Marcos Lopes/HiperNotícias

telefonia móvel/celular/aplicativos/samsung

 

o governador Pedro Taques (PSDB). Taques retornou a ligação para o parlamentar, onde conversaram por quase dois minutos.

 

A perícia ainda constatou que o aplicativo WhatsApp foi apagado do celular do deputado no dia 10 de setembro. Porém, a PF conseguiu recuperar alguns registros de chamada.

 

Gilmar Fabris está solto desde o dia 25 de outubro, após os deputados terem aprovado por unanimidade a revogação da prisão preventiva a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

 

Fabris foi alvo da 12ª fase da Operação Ararath, deflagrada no dia 14 de setembro e denominada Malebolge. No entanto, no dia do cumprimento do mandado de busca e apreensão o parlamentar saiu de seu apartamento antes da chegada dos agentes federais. Vestindo pijama e chinelos, ele carregava uma mala, supostamente com documentos.

 

A atitude motivou o pedido de prisão que foi atendido e decretado pelo ministro Luís Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

 

Reprodução

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