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Política Terça-feira, 02 de Julho de 2019, 11:00 - A | A

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Terça-feira, 02 de Julho de 2019, 11h:00 - A | A

LEI DE INCENTIVOS FISCAIS

Mendes rebate ex-secretário e afirma que gestão Pedro Taques quebrou o Estado

FERNANDA ESCOUTO

O governador Mauro Mendes (DEM) rebateu as declarações do presidente da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), Gustavo de Oliveira, que afirmou nessa segunda-feira (1), durante audiência na Assembleia Legislativa (ALMT), que o projeto de revisão de toda a política de incentivos fiscais, proposto pelo Executivo, vai gerar insegurança e desemprego em Mato Grosso.

Mauro/gustavo

Governador Mauro Mendes (E) e o presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira 

Gustavo, que hoje ocupa a presidência da FIEMT, foi secretário estadual de Fazenda no governo Pedro Taques (PSDB).

“Eles [gestão anterior] entendem muito bem de segurança jurídica. Durante o período deles no governo, eles geraram 130 ações na Justiça contra o Prodeic [Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso]. Durante o período dele no governo, nós temos agora uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra uma lei de incentivo fiscal do comércio, gerando enorme insegurança ao comércio e o que é pior, se for dada a inconstitucionalidade, prejuízos irreparáveis para muitos comerciantes”, rebateu o governador.

Durante o debate, o presidente da FIEMT questionou o Estado sobre a redução do teto do Prodeic. “Vamos perder competitividade, além de gerar grande insegurança jurídica, ao anular contratos válidos", disse.

Ainda rechaçando as afirmações de Oliveira, Mendes destaca que o ex-governador Pedro Taques (PSDB) e sua equipe, tiveram quatro anos para fazer uma reforma tributária, como tinha sido prometido, entretanto não houve competência para a conclusão.

“O governo que ele participou durante três anos e que nós sucedemos deixou um rastro terrível para trás, porque durante dois anos eles falaram quase todas as semanas que eles estariam mandando uma reforma tributária e uma reforma administrativa e nunca tiveram competência para fazer isso. Aliás, na época o presidente da ALMT, Eduardo Botelho, deu declarações em jornais, chamando o governo de incompetente”, pontuou.

O chefe do Executivo completa afirmando que a administração passada praticou ilegalidades. “Eles deram como outros governos fizeram, incentivos fiscais sem ter previsão em lei orçamentária, isso gera um enorme passivo e uma extrema insegurança, aliás isso meus amigos, é crime. Foi cometido crime durante muitos anos, mas isso não é problema meu, e sim do Ministério Público e do Tribunal de Contas”.

Desemprego

Mendes também não poupou críticas em referência a fala de Gustavo Oliveira sobre um possível aumento de demissões, caso o projeto seja aprovado pelos deputados.

“Nos últimos quatro anos, que ele fez parte do governo, quase 22 mil empresas fecharam as portas em Mato Grosso. Desemprego aconteceu em Mato Grosso em muitas empresas ligadas ao Prodeic [...] Desemprego eles geraram nas mais de 11 mil empresas de Mato Grosso que eles compraram e não pagaram. Desemprego eles geraram nas dezenas de obras que eles iniciaram e não finalizaram por falta de pagamento. Desemprego eles deixaram quando deixaram um Estado totalmente quebrado. Não pagou 13° salário, não pagou folha, não pagaram fornecedores na Saúde, na Infraestrutura”, finalizou o governador.

Escute o áudio do governador: 

 

FIEMT emite nota

A respeito das declarações do governador Mauro Mendes, a FIEMT emitiu nota lamentando que os comentários foram dirigidos ao atual presidente da entidade, Gustavo de Oliveira, "personificando", assim, a discussão a respeito dos incentivos fiscais.

 

Leia na íntegra a nota.

 

NOTA À IMPRENSA

A diretoria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) lamenta a personificação dada pelo governador Mauro Mendes à discussão sobre os incentivos fiscais, demonstrada em comentários pessoais direcionados ao atual presidente desta casa, Gustavo de Oliveira. 

Os posicionamentos públicos do presidente da Fiemt refletem o entendimento dos 64 membros da diretoria da entidade, que representa 38 sindicatos empresariais da indústria e que já foi presidida pelo atual governador. 

Não podemos perder o foco do que precisa ser debatido, que é o futuro do desenvolvimento de Mato Grosso, o apoio à industrialização, à geração de empregos e ao crescimento econômico. Qualquer coisa fora disso não contribui para o processo.

FIEMT | Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso

Cuiabá, 02 de julho de 2019

 

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Taís Medeiros 02/07/2019

Todos empresários. Venho dizendo a vc funcionário municipal, estadual ou federal, nunca eleja e nem reeleja empresários para o executivo ou legislativo. Só pensam em receita x despesa e no próprio bolso, nada para o social. Agora estão preocupados em como repassar o aumento dos tributos do "Maurinho faca nas costas do eleitor" para vc consumidor, que é quem vai pagar.

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