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Política Quarta-feira, 01 de Agosto de 2018, 09:26 - A | A

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Quarta-feira, 01 de Agosto de 2018, 09h:26 - A | A

SEGUE COM PRÉ-CANDIDATURA

Medeiros irá recorrer de decisão do TRE e denunciar juiz ao CNJ

DANNA BELLE

Após decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pela cassação do senador José Medeiros (Podemos), acusado de fraudar lista de candidaturas para as eleições de 2010, o parlamentar afirmou estar espantando, pois alega nunca ter visto a ata.

 

Divulgação

Medeiros

 Senador José Medeiros vai recorrer da decisão

“Estou estarrecido com essa decisão do TRE. Por que cassaram? Por causa de uma ata. Ata que eu nunca assinei, nunca cheguei perto. Isso é uma patifaria, é uma mentirada, plano de fundo para tirar da vida pública um sujeito pobre que não se dobra”, declarou em entrevista à Rádio Capital 101,9 FM, na manhã desta quarta-feira (1).

 

O senador questiona o motivo da decisão ter vindo à tona somente agora, próximo do encerramento do prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para os partidos realizarem convenções, uma vez que o processo tramita há sete anos.

 

“Estou há três dias sabendo desta decisão e por isso vou pedir investigação desse relator no CNJ. O que assombra é que a três dias das convenções querem tirar o senador Medeiros da vida pública, há sete anos estão nesse processo, parte foi instinto e agora, no apagar das luzes, resolveram me tirar, isso tem um peso político imenso em qualquer pré-candidatura. É um recado bem dado”, comentou.

 

Medeiros afirma que irá recorrer da decisão e seguirá atuando da mesma forma que faz desde quando assumiu como senador.

 

“Vamos recorrer e não vou mudar, não vou me dobrar. Vou continuar sendo o mesmo Medeiros que sempre fui, porque nada temo, nada devo e não tenho do que me envergonhar”, disse.

 

“Vamos recorrer e vamos continuar com a pré-candidatura. Quem vai votar é o povo de Mato Grosso”, complementou.

 

Para Medeiros, o fato ocorreu por ele não aceitar cabresto e estar sempre representando Mato Grosso na tribuna do Senado Federal.

 

“Estava ali para defender o estado de Mato Grosso e lá eu falei grosso porque eu tinha procuração do povo de Mato Grosso, não estava ali para ser bonito. Fiz o mandato dessa forma, porque o estado merece ser defendido com unhas e dentes e continuei fazendo porque eu não vou desistir”, afirmou.

 

Sobre a fraude da ata, Medeiros explicou, em sua defesa, não haver motivos para alterar o documento, pois Taques não estava bem colocado nas pesquisas de intenção de voto, então não representava perigo aos grandes nomes que buscavam a mesma vaga, como Blairo Maggi (PP) e Carlos Abicalil (PT).

 

“Essa ata foi fraudada? Quando Taques era candidato a senador ninguém queria ser suplente dele, ele tinha 1%, não tinha nem perspectiva de ganhar, porque achavam que ele estava ali só para competir. Onde essa coisa ganha tamanho? Depois que ele ganha eleição. Aí vieram com história que essa ata era para ter tido fulano e beltrano”, justificou.

 

A ação narra uma possível falsificação das assinaturas da ata de definição da chapa “Mato Grosso Melhor Para Você”, na qual o atual governador figurava como candidato ao senado, o deputado Zeca Viana (PDT) como 1º suplente, e o empresário Paulo Fiúza sendo o 2º suplente.

 

Medeiros explicou ter recuado da candidatura a deputado federal devido a desistência de Zeca Viana em compor ao Senado junto ao Taques, para poder ocupar a 1ª suplência.

 

“Impossível que ele [Paulo] fosse o primeiro suplente porque ele teria que ter renunciado. Porque eu só podia entrar no lugar do Zeca? Por que foi o Zeca que desistiu. Se era pra ele [Paulo] ir para a primeira suplência, ele tinha que renunciar a segunda suplência, sair e aí sim colocaria Medeiros na segunda suplência e mandaria ele [Paulo] para substituir o Zeca Viana”, relatou.

 

Quando questionado quem são os interessados em cassar o mandato de senador e afastar do processo eleitoral deste ano, Medeiros prefere não citar nomes.

 

“Creio que interessa a muita gente, a quem não quer que o estado seja representado por quem está preocupado em defender Mato Grosso. Interessa a todos aqueles que têm a política como extensão dos interesses próprios”, concluiu.

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