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Política Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025, 16:18 - A | A

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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025, 16h:18 - A | A

RENOVA EM 2027

Max critica renovação da concessão da Energisa e admite que Assembleia pode instaurar CPI

Eduardo Botelho também cobra transparência e denuncia falta de debate sobre prorrogação do contrato por mais 30 anos

MARICELLE LIMA
DA REDAÇÃO

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), manifestou preocupação na manhã desta quarta-feira (17), com a possível renovação da concessão da Energisa sem ampla discussão com a sociedade. Ele defendeu que o momento exige transparência sobre os investimentos realizados pela concessionária e sobre a qualidade do serviço prestado à população.  

A concessão vence no dia 11 de dezembro de 2027 e segundo Russi, a Assembleia recebe constantes reclamações, principalmente do interior do Estado, relacionadas à precariedade no fornecimento de energia, o que prejudica até a instalação de empresas. “Não podemos aceitar uma renovação sem que a população saiba o que vai ganhar com isso. Não pode ser apenas a empresa a se beneficiar”, afirmou.  

O parlamentar lembrou que vários deputados estaduais participaram recentemente de uma audiência em Brasília, mas considerou insuficiente a realização de apenas um encontro para tratar de um contrato de tamanha relevância. Diante da falta de respostas, Russi admitiu que a Assembleia pode instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação da concessionária no Estado.  

A polêmica ganhou força após o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, denunciar falhas no sistema elétrico da Capital. Em vídeo, ele registrou o incêndio em um poste e anunciou que multará a concessionária pelos problemas atribuídos ao acúmulo de fiações e à sobrecarga na rede.  

BOTELHO COBRA TRANSPARÊNCIA  

O deputado estadual Eduardo Botelho (União) também se posicionou contra a forma como o processo de renovação da concessão está sendo conduzido. Segundo ele, a prorrogação, prevista para mais 30 anos, avançou sem diálogo com a população e sem participação da Assembleia Legislativa.  

“Fomos a Brasília ontem e tivemos a surpresa de que a renovação já está em fase final, sem nem consultar a população, sem audiência pública, sem ouvir prefeitos ou deputados. Isso é um desrespeito total”, criticou.  

Botelho destacou que o contrato firmado no período das privatizações foi “muito em aberto”, sem exigências claras de qualidade no atendimento e investimentos. Para ele, a renovação precisa corrigir essas falhas. “Não podemos aceitar que continue tudo igual, enquanto a população sofre com tarifas altas e problemas no fornecimento”, reforçou.  

REUNIÃO EM BRASÍLIA

Nesta terça-feira (16), deputados estaduais e da bancada federal de Mato Grosso participaram de uma reunião em Brasília e discutiram o futuro do contrato de concessão dos serviços de distribuição de energia elétrica no estado, atualmente prestados pela Energisa. A agenda foi articulada pela comissão especial instalada no mês passado pela Assembleia Legislativa para debater o assunto e teve início com uma reunião de alinhamento no gabinete do senador Wellington Fagundes (PL).

Posteriormente, os parlamentares mato-grossenses se reuniram com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e com o secretário nacional de Energia Elétrica, João Daniel de Andrade Cascalho. Na ocasião, foi apontada a necessidade de ampliar o fornecimento de energia, reduzir tarifas e melhorar a qualidade do serviço prestado à população.  

Estiveram presentes os deputados estaduais Janaina Riva (MDB), Faissal (Cidadania), Chico Guarnieri (PRD), Valdir Barranco (PT), Wilson Santos (PSD) e Eduardo Botelho (União); os senadores Wellington Fagundes (PL) e Margareth Buzetti (PSD); e os deputados federais Emanuelzinho (MDB), Rodrigo da Zaeli (PL), Gisela Simona (União) e Coronel Fernanda (PL).

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