O governador Mauro Mendes (União Brasil) sinalizou apoio à decisão do presidente Lula (PT) em vetar o Projeto de Lei Complementar (PLP) 177/23 que prevê o aumento de cadeiras na Câmara dos Deputados de 513 para 531. Mauro avaliou que Lula "está certo" pois evitou o gasto de R$ 65 milhões, valor que os 18 novos deputados federais custariam aos cofres públicos.
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Além da Câmara, os orçamentos das Assembleias Legislativas também seriam impactados, uma vez que o PLP autorizava a criação de cadeiras aos estados com aumento do número de habitantes, o que implicaria em um excedente nas contas de R$ 2 milhões a R$ 22 milhões por ano.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), afirmou que vai promulgar o PLP, regulamentando como lei o que Lula vetou. Mauro Mendes disse que torce para que os senadores e deputados federais não incentivem o ato.
"O presidente Lula está certo, está correto. Espero que senadores e deputados não façam o que os brasileiros não querem. Não só eu, mas pesquisas mostram com muita clareza que grande parte desse país é contra o aumento de despesa através do aumento de cargos no legislativo brasileiro", opinou o governador nesta sexta-feira (18).
Com o veto, Mato Grosso deixa de ser beneficiado com mais duas cadeiras. Outros seis estados também ganhariam mais vagas na Câmara: Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Pará e Santa Catarina. Mendes reiterou que ampliar o número de parlamentares não é o caminho para garantir eficiência na função do Legislativo.
"Sou contra o aumento de cargos legislativos do país. Por aí, não passa nenhuma das soluções dos grandes problemas. Não é aumentando o número de deputados que vai aumentar a eficência que esperamos do Congresso", disse.
Alcolumbre tem 30 dias a contar do veto - feito por Lula no prazo limite, nesta quarta-feira (16) - para convocar sessão do Congresso e colocar a matéria em discussão.
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