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Política Sexta-feira, 02 de Fevereiro de 2018, 10:54 - A | A

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Sexta-feira, 02 de Fevereiro de 2018, 10h:54 - A | A

DECISÃO

Kardec entra em rota de colisão com PT e garante permanecer em CPI

FELIPE LEONEL

O deputado estadual Allan Kardec (PT) afirmou que permanecerá como sub-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos, mesmo contrariando a orientação da Executiva Estadual do PT. Para a presidência, a CPI é ‘chapa branca’ e por isso aprovou uma resolução na qual proíbe seus integrantes de participarem das investigações.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

allan kardec

 

A CPI investiga suposto desvio de finalidade de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais (Fundeb) e a possibilidade de sonegação de recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). A decisão de Kardec em permanecer na CPI pode o colocar no caminho de outras agremiações, como o PDT.

 

“Como professor efetivo da rede pública estadual e cidadão no mandato de deputado, presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, permanecerei na CPI mesmo contra decisão da executiva estadual do PT de Mato Grosso”, afirmou o parlamentar, por meio de nota, distribuída à imprensa.

 

Nessa quarta-feira (31), a Executiva do partido concedeu entrevista coletiva para falar sobre a Comissão Parlamentar. O deputado Allan alegou conflitos de agenda, pois teria de comparecer na universidade onde leciona e não participou da entrevista, apesar de ter sido convidado. 

 

Na avaliação de Kardec, a participação dele no corpo investigativo “potencializa” as condições de investigar as denúncias feitas pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) a respeito do Fundeb. O parlamentar ainda defende sua importância na investigação, alegando ser presidente da Comissão Permanente de Educação na Assembleia Legislativa.

 

Os parlamentares da oposição, em especial a líder do bloco independente, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) e o presidente do PT, deputado Valdir Barranco, não gostaram da composição.  Eles gostariam de mais participação dentro da CPI, que é formada por quatro membros governistas e apenas um (Kardec) da oposição.

 

“Nunca tive a ilusão de que a oposição seria maioria e que teria facilidade de investigar fato tão grave, que pode até, se comprovado, levar ao impeachment do governador por crime de Responsabilidade”, declarou.

 

“Acredito que nós, deputados de oposição, temos condições de fazer essa investigação mesmo sendo minoria na ALMT. E por fim, qualquer tentativa de manobra tem que ser denunciada, seja onde for. Por tudo isso, não vou desistir sem luta”, complementou.

 

A CPI

 

A Comissão foi criada no dia 16 de janeiro deste ano e tem prazo de 180 dias para conclusão dos trabalhos, sendo possível a dilação do prazo quantas vezes forem necessárias. A investigação foi aberta com apoio de 15 deputados. Fazem parte da Comissão, o deputado Mauro Savi (PSB), como presidente; o deputado Ondanir Bortolini (PSD), como relator.

 

Ainda tem como membros o deputado Professor Adriano Silva (PSB), que também é vice-presidente, deputado Guilherme Maluf e Allan Kardec (PT), como sub-relator. 

 

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