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Política Segunda-feira, 15 de Maio de 2017, 10:04 - A | A

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Segunda-feira, 15 de Maio de 2017, 10h:04 - A | A

ARAPONGAGEM EM MT

"Isso começa com grampo e acaba com corpo estirado em poça de sangue", diz Mauro Zaque

PABLO RODRIGO

O promotor de Justiça Mauro Zaque reiterou as denúncias que protocolou junto a Procuradoria Geral da República (PGR) de que existia um núcleo de escutas telefônicas no âmbito da Policia Militar do Estado e que os autores seriam próximo ao alto escalão do governo do Estado. Zaque diz que o episódio é grave e que poderia trazer a volta da "pistolagem" para Mato Grosso.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Mauro Zaque/Segurança Pública

 O promotor de Justiça Mauro Zaque disse que chegou a comunicar o governador a respeito das denúncias de grampos ilegais

"Esse tipo de coisas não podemos aceitar. Eu vivi e combati a época que o Arcanjo comandava essa cidade e esse Estado. Isso é o tipo de coisa que começa pequeno e ninguém sabe onde vai parar. Se nós permitimos que isso aconteça com um cidadão, com um advogado no exercício da sua profissão, com um político seja ele quem for, com um funcionário público, que seja ilegalmente monitorado, nós vamos permitir que lá na frente todo tipo de barbaridade ocorra. Isso começa com um grampo e acaba com pessoas estiradas no meio da rua em uma poça de sangue", disse o promotor de justiça Mauro Zaque nesta segunda-feira (15) em entrevista a Rádio Capital FM, lembrando da época dos crimes de pistolagem em Mato Grosso liderados pelo ex-comendador e ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro que se encontra preso no Presidio de Segurança Máxima em Mossoró, Rio Grande do Norte.

 

Zaque também afirma que quando apresentou a denúncia ao governador Pedro Taques (PSDB), exigiu a exoneração do então secretário da Casa Civil Paulo Taques e do comandante geral da Policia Militar de Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa. "Também pedi exoneração desses [Paulo Taques e Zaqueu] e de outros coronéis da Policia Militar", pontuou.

 

 

O ex-secretário afirmou ainda que teve várias conversas sobre o assunto com Taques, na presença do também ex-secretário de Segurança Pública, Fábio Galindo, que na época atuação como adjunto de Zaque em 2015.

 

Alan Cosme/Hipernoticias

Fabio Galindo

 O ex-secretário de Segurança Pública Fábio Galindo,que na época da denúncia era secretário-adjunto de Mauro Zaque

"Eu estive várias vezes com o governador para tratar do assunto e o meu secretário adjunto na época, Fábio Galindo estava comigo. Eu como secretário, fiz o meu papel. Recebi uma denúncia anônima, constatei a veracidade e comuniquei o governador. Quando eu vi que as pessoas não seriam exoneradas ou afastadas, eu decidi sair", explicou.

 

Mauro Zaque confirmou que a PGR devolveu o processo ao Ministério Público Estadual (MPE) e que chegou a ser ouvido pelo procurador geral de Justiça Mauro Curvo, e que após isso o processo foi remetido ao Ministério Público Federal (MPF).

 

"Até onde eu sei, a PGR não encontrou ninguém com foro e por isso remeteu a denúncia ao MPE. O procurador Mauro Curvo me ouviu no início do mês e depois remeteu ao MPF para apurar os fatos", relatou Zaque.

 

"Isso é um interesse de toda sociedade e instituições investigar isso. Se nós permitimos  que isso [grampos ilegais] aconteça com qualquer um, nós estamos aceitando que amanhã venha acontecer conosco mesmo. Isso é algo que remonta há tempos que nós nem gostamos de lembrar na história recente do nosso país. Se a gente não enfrentar isso com todas as forças, voltaremos a ser reféns como em uma época que o Estado viveu tempos atrás", finalizou.

 

O Hipernoticias entrou em contato com a PGR que confirmou que existe uma investigação do caso e que o processo está em segredo de Justiça.

 

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DAGMAR 15/05/2017

quanto ao zaqueu eu nunca tive dúvida quanto a isso.

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