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Política Sexta-feira, 25 de Outubro de 2019, 13:46 - A | A

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Sexta-feira, 25 de Outubro de 2019, 13h:46 - A | A

RECÉM-FILIADA AO PODEMOS

Fora do PSL, senadora critica partido e cita falta de estrutura e qualidade

FERNANDA ESCOUTO

A juíza aposentada Selma Arruda, recém filiada ao Podemos, comentou os últimos desentendimentos, quais ela classificou como 'fofocaiada',  dentro da sigla que a elegeu como senadora por Mato Grosso, o PSL, partido do presidente da República, Jair Bolsonaro. 

Alan Cosme/HNT

selma arruda na camara municipal de cuiaba

 Senadora Selma Arruda 

Durante o evento municipal do Podemos, nesta quinta-feira (24), Selma afirmou que o PSL cresceu muito rápido, entretanto sem estrutura. “É como se você fizesse um bolo e na hora que você abre o forno, o bolo dá aquela murchada”.

“Eu vim para o Podemos que tem muito mais postura, que tem muito mais qualidade, em termos de seus membros e não me arrependo de ter feito isso. Fiz uma escolha certa, no tempo certo”, disse a senadora.

Apesar da crítica, Selma garante que continua apoiando o presidente da República. Porém o apoio não se estende aos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro.

“Não apoio essa ‘fofocaiada’ que está acontecendo. Não apoio de forma alguma. Eu acho que o presidente Bolsonaro perde muito com essa interferência que ele está sofrendo por parte dos filhos [...] O Brasil só perde, se eu fosse um investidor e estivesse fora do Brasil, com certeza não colocaria meu dinheiro em um país onde essas turbulências acabam causando crises absolutamente desnecessárias e sem fundamento”, explicou.

Nas últimas semanas, o PSL rachou internamente devido a escolha do novo presidente da sigla na Câmara dos Deputados. Após muita polêmica, o escolhido para ocupar o cargo no lugar no lugar do Delegado Waldir (PSL-GO), foi o Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Desfiliação

A magistrada aposentada se desfiliou do PSL, em setembro, alegando falta de apoio da sigla em relação ao processo de cassação de seu mandato, que está em andamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Todavia, o que mais pesou para a saída de Selma, do partido, foi um desentendimento com o filho do presidente, Flávio Bolsonaro. Segundo ela, o também senador teria a pressionado para retirar sua assinatura do pedido para a instalação da CPI da Lava Toga.

À época, a senadora relatou que Flávio chegou a gritar com ela ao telefone. “Eu me recuso a ouvir grito, então desliguei o telefone”, destacou ela.

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