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Política Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2018, 15:49 - A | A

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Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2018, 15h:49 - A | A

ROTA DE COLISÃO NO PT

Executiva do PT e deputado diverge sobre participação em CPI contra Taques

FELIPE LEONEL

A Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou uma resolução que proíbe os deputados da sigla de participarem da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos. O sub-relator da CPI, professor Allan Kardec (PT), discorda da posição da agremiação. Existe, inclusive, informações nos bastidores que está acontecendo um “estremecimento” na relação do deputado com o partido.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Coletiva de PT

 Coletiva foi realizada na sede do PT

Kardec preferiu não participar da reunião e coletiva realizada aos jornalistas no início da tarde desta quarta-feira (31), na sede do PT em Cuiabá. O parlamentar alegou que teria de comparecer no local onde atua como professor, em uma universidade particular de Várzea Grande, e por isso não poderia estar na entrevista.

 

A argumentação do partido para não integrar a Comissão é o maior número de integrantes governistas na CPI (4 membros) e com apenas um parlamentar de oposição como membro. “Essa CPI, ao final, ela vai se tornar uma grande pizza indigesta”, alertou o presidente do PT em Mato Grosso, o deputado estadual Valdir Barranco (PT).

 

"Eu falei com o deputado Allan para convida-lo a participar dessa coletiva. Ele justificou que não viria, pois tinha outros compromissos. Ele disse que vai cumprir, na íntegra, aquilo que foi estabelecido pela nossa Executiva. Ele não vai fazer parte. Disse isso não só para mim, mas para o grupo de oposição", garantiu Valdir Barranco.

 

Em entrevistas, Allan tem garantido sua participação e alega que mesmo a CPI sendo mais governista, ainda é possível a oposição realizar um trabalho de investigação. Ele classificou a decisão do partido como uma “violência política”. De acordo com Kardec, a oposição perde a oportunidade em apontar as incongruências dentro da CPI, além de fazer enfrentamentos.

 

A deputada Janaina Riva (MDB) também já abriu mão de participar da investigação, por entender que a Comissão é “fictícia” e “chapa branca”. A investigação é presidida pelo deputado Mauro Savi (PSB) e tem como relator o deputado da situação, Ondanir Bortolini, Nininho (PSD). Ainda tem como membros, Professor Adriano (PSB), Allan Kardec e Guilherme Maluf (PSDB).

 

A CPI

 

Os deputados recolheram as assinaturas para instauração da CPI na Assembleia Legislativa no dia 16 de janeiro deste ano, com apoio de 15 parlamentares.  A Comissão é composta por cinco deputados e tem prazo de validade de 18 dias, podendo ser prorrogada por quantas vezes for necessária para conclusão da apuração.

 

A CPI possui dois objetos: Um possível desvio de finalidade de recursos do Fundo de Manutenção da Educação Básica e Valorização dos Trabalhadores da Educação (Fundeb) e a possibilidade de evasão de recursos, por parte de produtores, do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

 

Os parlamentares que assinaram o requerimento, são: Valdir Barranco, Allan Kardec, Zeca Viana (PDT), Mauro Savi (PSB), Zé Domingos Fraga (PSD), Adalto de Freitas (SD), Guilherme Maluf (PSDB), Janaina Riva (MDB), Wagner Ramos (PSD), Wancley Carvalho (PV), Romoaldo Júnior (MDB), Silvano Amaral (MDB), Baiano Filho (PSDB), Dilmar Dal Bosco (DEM) e Oscar Bezerra (PSB).

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