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Polícia Domingo, 20 de Julho de 2025, 13:30 - A | A

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FORA DE CONTROLE

Mulher é mantida presa e brutalmente agredida pelo companheiro após uso de drogas e álcool

Vítima conseguiu pedir socorro após ser trancada e espancada; agressor resistiu à prisão e ameaçou matá-la

MARICELLE LIMA
DA REDAÇÃO

Uma mulher de 29 anos foi vítima de sequestro, espancamento e ameaças por parte do companheiro, também de 29 anos, na noite de sábado (19), no bairro Cidade de Deus II, em Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá). A vítima foi encontrada pela Polícia Militar parcialmente exposta sobre o muro da residência, de onde conseguiu pedir ajuda após ter sido trancada e agredida brutalmente.

Segundo o boletim de ocorrência, o homem ficou violento após consumir bebida alcoólica e cocaína. Ele teria iniciado as agressões ao ser confrontado pela companheira, que entrou no quarto e o flagrou usando a droga. A mulher foi puxada pelos cabelos, agredida com socos na cabeça e impedida de sair de casa. Com escoriações visíveis na cabeça, rosto, joelhos e diversas queixas de dor, a vítima relatou que não era a primeira vez que era agredida.

Ela contou aos policiais que após as agressões, tentou sair da residência, mas teve o portão trancado pelo agressor, que voltou a agredi-la com violência ainda maior, arrastando-a pelos cabelos. Diante da gravidade da denúncia, a guarnição teve que pular o muro da residência para acessar o interior do imóvel, onde encontrou o suspeito deitado parcialmente sob a cama.

Ao ser abordado, ele resistiu à prisão e afirmou que não seria detido, sendo necessário o uso de força moderada e de uma arma não letal (taser) para contê-lo. Mesmo após algemado e conduzido à delegacia, o agressor continuou exaltado, insultando policiais e ameaçando a vítima, dizendo que ela “merecia uma facada”.

Durante o registro da ocorrência, a mulher fugiu do local, não sendo possível apresentá-la formalmente à autoridade policial. O suspeito foi entregue à 1ª Delegacia de Polícia, com ferimentos nas costas, tórax e pernas, decorrentes tanto da contenção quanto da resistência durante a prisão. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.  

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