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Polícia Quinta-feira, 30 de Maio de 2019, 09:47 - A | A

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Quinta-feira, 30 de Maio de 2019, 09h:47 - A | A

OPERAÇÃO MANTUS

Justiça mantém prisão e Arcanjo volta à Penitenciária Central do Estado

LUIS VINICIUS

Um ano, três meses e quatro dias depois, João Arcanjo Ribeiro voltou à Penitenciária Central do Estado (PCE), na noite de quarta-feira (29). Ele volta a unidade penitenciária após o juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, manter a prisão a prisão preventiva do ex-comendador durante audiência de custódia, no Fórum de Cuiabá.

 

HNT/HiperNoticias

joao arcanjo/pce


Conforme a direção da unidade, Arcanjo deverá ser encaminhado a ala dos evangélicos, onde ficará à disposição da Justiça. Ele foi preso na manhã de quarta-feira suspeito de liderar uma organização criminosa em lavagem de dinheiro do jogo do bicho.

 

Antes da audiência, o advogado de defesa, Zaid Arbid solicitou que Arcanjo fosse levado ao Centro de Custódia da Capital (CCC), por ter sido policial civil e estar com idade avançada - 67 anos. O requerimento será analisado pelo magistrado.

 

Além de Arcanjo, o genro dele Giovanni Zem, apontado como o braço direito do ex-comendador, foi preso ontem de madrugada por uma equipe da Polícia Federal ainda dentro do avião no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). Ele passará por audiência de custódia na tarde desta quinta-feira (30), no Fórum de Cuiabá.

 

Também foram presos em Cuiabá: Frederico Muller Coutinho, Marcelo Conceição Pereira, Alexsandro Correia, Haroldo Clementino de Souza, Paulo César Martins, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Noroel Braz da Costa Filho, Agnaldo Gomes de Azevedo, Valcenir Nunes Inerio, Indineia Moraes Silva, Madeleinne Geremias de Barros, Marcelo Gomes Honorato, Augusto Matias Cruz, Rosalvo Ramos de Oliveira, Glaison Roberto Almeida da Cruz e Bruno Almeida dos Reis.

 

As investigações iniciaram em agosto de 2017, conseguindo descortinar duas organizações criminosas que comandam o jogo do bicho no Estado de Mato Grosso, e que movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias, mais de R$ 20 milhões. Uma das organizações é liderada por João Arcanjo e seu genro. Já a outra é liderada por Frederico.

 

Durante as investigações, foi identificada uma acirrada disputa de espaço pelas organizações, havendo situações de extorsão mediante sequestro praticada com o objetivo de manter o controle da jogatina em algumas cidades.

 

Os investigadores também identificaram remessas de valores para o exterior, com o recolhimento de impostos para não levantar suspeitas das autoridades. Foram decretados os bloqueios de contas e investimentos em nome dos investigados, bem como houve o sequestro de ao menos três prédios vinculados aos crimes investigados.

 

Os suspeitos vão responder pelo crime de organização criminosa, lavagem de dinheiro, contravenção penal do jogo do bicho e extorsão mediante sequestro, cujas penas somadas ultrapassam 30 anos.

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