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Polícia Quarta-feira, 09 de Outubro de 2019, 16:00 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Outubro de 2019, 16h:00 - A | A

OPERAÇÃO FAKE PAPER

"Advogado era dono de duas empresas fantasmas", diz delegado

LUIS VINICIUS

O advogado e contador Anilton Gomes Rodrigues, preso durante a “Operação Fake Paper” deflagrada na manhã desta quarta-feira (9), é apontado pela Polícia Civil como o proprietário de duas empresas fantasmas, em Cuiabá.  

anilton advogado.jpg

 

A informação foi confirmada pelo delegado responsável pela investigação Sylvio do Vale da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), durante coletiva de imprensa na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).

A autoridade policial disse aos jornalistas que o suspeito era sócio e contador das empresas Rio Rancho Produtos do Agronegócio, Mato Grosso Comércio e Serviços e a B. Da S. Guimarães Eireli. Os dois empreendimentos juntos, de acordo com a investigação, emitiram R$ 337.337.930,11 em notas frias.

“O Anilton era proprietário de duas empresas e sócio em outra. Esses estabelecimentos foram constituídos através de documentos falsos, inclusive de falsificação de selos, e tudo mais. Tem um grupo em Cuiabá que é feito toda a gestão de emissão de notas, e temos no interior do Estado outros contadores e outros integrantes da organização, que trabalham no sentido de oferecer aos produtores rurais ou as outras empresas, as notas fiscais frias, para que os produtores possam utilizar como bem entender”, disse a autoridade policial.

Além do advogado, foram presos em Cuiabá, Bruno da Silva Guimarães, Welton Borges Gonçalves. Já Marcelo Weber Gromann, Edno Rocha Machado de Menezes, Julci Birck, Jean Carlos Matos de Souza, André Alex Arrias de Souza e Paulo Cézar Dias de Oliveira foram detidos nas cidades de Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis, Barra do Bugres, Canarana, Sorriso e Juína (não necessariamente nessa sequência).

Alan Cosme/HNT/HiperNoticias

rogerio gallo

Rogério Gallo, secretário de Fazenda (Sefaz)

De acordo com o secretário da Sefaz, Rogério Gallo, das notas frias, foi gerado um prejuízo de R$ 40 milhões aos cofres do Estado. O chefe da pasta afirmou que desse montante, R$ 5 milhões já foram restituídos, faltando R$ 35, que serão cobrados dos suspeitos de terem cometidos a fraude.

“De todo o montante emitido em notas frias, nós cobraremos uma multa, que é um percentual sobre o valor total. De todas essas empresas citadas, nós já os autuamos em R$ 40 milhões e R$ 5 milhões foram ressarcidos. Diante disso, nós temos um saldo ainda de R$ 35 milhões a serem recuperados”, disse o secretário.

Depois de serem presos, os alvos serão encaminhados à sede da Defaz para serem ouvidos pelo delegado Sylvio. Em seguida, serão encaminhados ao Fórum de Cuiabá onde passarão por audiência de custódia.

No procedimento, o juiz decidirá se mantém a prisão preventiva e para qual unidade penitenciária eles serão encaminhados.

 

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