Quinta-feira, 18 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

Polícia Domingo, 12 de Agosto de 2018, 15:00 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Domingo, 12 de Agosto de 2018, 15h:00 - A | A

INVERSÃO DE VALORES

"A sociedade deve acreditar apenas nas forças de Segurança Pública”, diz secretário

LUIS VINICIUS

“A sociedade deve acreditar apenas nas forças de Segurança Pública”, afirma o secretário da Pasta, Gustavo Garcia, sobre a atuação dos membros do Comando Vermelho (CVMT) em todo o Estado. Conforme investigações da Polícia Civil, os faccionados cobravam uma mensalidade com a promessa de uma "segurança" aos moradores da região sul do estado. Porém, Garcia afirma que essa "medida" dos criminosos é apenas mais uma forma de extorsão, visando um lucro cada vez maior da organização criminosa.

 

parede cv.jpg

 

“Quem a sociedade tem que confiar e acreditar são nas forças de Segurança Pública. Esses agentes que saem da sua casa, muitas vezes de madrugada, para defender os cidadãos de bem, são os verdadeiros heróis. Não outros aí que extorquem e que amedrontam a população em busca de somente um objetivo: obter lucro. Mas, nós policiais estaremos aqui para defender a população desses criminosos", ressalta.

 

Na quarta-feira (8), a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou a “Operação Red Money”, com o intuito de apreender o patrimônio e descapitalizar o “financeiro” do Comando Vermelho. De acordo com a investigação, a organização desenvolveu um sistema de arrecadação financeira próprio, criando assim um grande esquema de movimentação financeira e lavagem de dinheiro, com utilização de empresas de fachadas, contas bancárias de terceiros e parentes de presos.

 

Durante 15 meses de investigação, os policiais descobriram que havia um engenhoso esquema de arrecadação de dinheiro desenvolvido pela principal facção, cujos recursos eram de pagamentos de mensalidade de faccionados e traficantes e conhecida “taxas de segurança”. Ou seja, os criminosos cobravam uma mensalidade dos moradores para que eles não fossem alvos de assaltos, roubo e furto.

 

Lenine Martins/Sesp-MT

Red Money

 Os produtos recuperados durante a Operação Red Money, deflagrada pele Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

“Esses criminosos não estão preocupados com a população, eles querem obter lucro para investir nos cometimentos dos crimes. Eles só visam o próprio bem. Nós, da Segurança Pública, somos os verdadeiros responsáveis pela segurança da sociedade. Essa mensalidade que esses criminosos cobram é verdadeira extorsão contra os comerciantes, os moradores e as pessoas de bem”, explicou o secretário durante a coletiva de imprensa.

 

Por fim, Garcia afirma que os trabalhos contra as fações criminosas deverão continuar em todo o Estado. O secretário salienta que nem sempre os resultados das investigações serão imediatos, mas que as forças estão sempre atuando para diminuir os crimes em Mato Grosso.

 

“Nós não recuaremos. Não faremos acordo com criminosos. Nós vamos pra cima, sempre, de qualquer um que tente afrontar o Estado democrático de direito. Nós vamos continuar agindo com firmeza, com rigor e sobretudo com muita técnica. Ao criminoso só resta um caminho que é a prisão. Nós fazemos um enfrentamento muito técnico, sem paixões, especializado e no seu tempo. Muitos criticam o tempo de resposta, mas o tempo de resposta é necessário. Nós somos os primeiros garantidores da liberdade da sociedade”, concluiu o secretário.

 

Operação Red Money

 

Alan Cosme/HiperNoticias

gustavo garcia

 O secretário de Segurança Pública, Gustavo Garcia

A operação cumpriu 94 mandados de prisão. Sob a coordenação Diretoria de Inteligência e da GCCO, a Justiça expediu mais de 230 ordens judiciais. Além das prisões preventivas, sendo 59 buscas e apreensão, 80 ordens judiciais de bloqueios de contas correntes, além de sequestro de bens (veículos, joias, imóveis urbanos e rurais) e valores.

 

No período de um ano e meio (01/06/2016 a 18/01/2018), entre entradas e saídas de 44 contas investigadas na operação, foram identificados movimentação de aproximadamente R$ 52 milhões.

 

 

Leia também

  

Comando Vermelho movimentou R$ 52 mi em MT em 18 meses

Clique aqui  e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros