O Conselho de Sentença condenou o operador de som Carlos José Galiano da Silva a sete anos e dois meses de prisão por tentar matar o advogado criminalista César Augusto Magalhães. A vítima foi ferida por três disparos e conseguiu dirigir para pedir ajuda e atendimento médico.
O julgamento foi realizado na sexta-feira (5), em sessão presidida pela juíza Mônica Catarina Perri, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá. O réu deve iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.
A ação narra que no dia 8 de setembro de 2009, de manhã, a vítima recebeu várias ligações do réu que se apresentava como cliente e queria se encontrar com César Augusto, pois tinha interesse nos serviços advocatícios.
O suposto cliente não queria ir até o escritório do advogado e marcou encontro próximo a Gráfica Atalaia, no Bosque da Saúde, por volta das 12h.
Chegando ao local, o advogado permaneceu no carro e o acusado se aproximou. Houve um breve diálogo e Carlos Augusto atirou contra o motorista. Um dos disparos acertou a vítima de raspão na cabeça e três o atingiram no abdômen.
Certo de que tinha matado o alvo, o homem fugiu. A vítima reagiu e dirigiu até um lava-jato perto do local do crime. O trabalhador do estabelecimento levou o advogado para atendimento médico no Hospital São Matheus, localizado no mesmo bairro. No local, ele recebeu tratamento e se recuperou.
O acusado foi preso em abril de 2010 e colocado em liberdade em novembro do mesmo ano. Ele tem condenações anteriores por furto. "Condeno o réu Carlos José Galiano Da Silva, qualificado nos autos, à pena privativa de liberdade de 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão, no regime inicial fechado”, diz trecho da decisão.
O réu foi intimado, mas não compareceu ao júri popular. De forma que o mandado de prisão foi expedido contra ele.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.