Sábado, 19 de Julho de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,59
euro R$ 6,51
libra R$ 6,51

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,59
euro R$ 6,51
libra R$ 6,51

Justiça Sexta-feira, 18 de Julho de 2025, 09:59 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 18 de Julho de 2025, 09h:59 - A | A

ALVO DA CONVESCOTE

Juíza homologa acordo de empresário envolvido em desvio de R$ 3 mi da AL e TCE-MT

Em março, Luiz Benvenuti Castelo Branco de Oliveira já havia firmado acordo na esfera cível

ANDRÉ ALVES
Da Redação

A juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, homologou o acordo de não persecução penal (ANPP) firmado entre o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e Luiz Benvenuti Castelo Branco de Oliveira, um dos investigados no processo da Operação Convescote. O empresário e outros envolvidos, incluindo servidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) teriam fraudado cerca de R$ 3 milhões em contratos de serviços que nunca foram executados.

De acordo com a decisão, proferida no último dia 17 de julho, ficou comprovada a legalidade e a voluntariedade do acordo. Diante disso, a magistrada dispensou a realização de audiência para verificar tais requisitos e determinou o cumprimento das condições pactuadas com o Ministério Público. Castelo Branco havia sido denunciado por organização criminosa e peculato, mas agora terá a ação suspensa mediante o cumprimento das obrigações estipuladas no ANPP.

Em março, o empresário já havia firmado acordo de não persecução cível se comprometendo a devolver R$ 70 mil como forma de indenizar o erário público. Além disso, ele também teve suspensos os seus direitos políticos e a proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais na esfera estadual e municipal durante seis anos.

Em junho, a magistrada já havia homologado acordos semelhantes contra outros quatro réus, Tscharles Franciel Tscha, João Cláudio Malta Buyers, Eduardo César de Mello e Christiane de Carvalho Burity. Alethea também concedeu prazo de 30 dias para que o Ministério Público se manifeste sobre a possibilidade de apresentar acordos semelhantes em relação a outros investigados.

LEIA MAIS: Justiça homologa acordo com réus envolvidos em fraude de mais de R$ 3 mi na AL e TCE

OPERAÇÃO CONVESCOTE

A Operação Convescote foi uma investigação do Gaeco em Mato Grosso para desmantelar um esquema criminoso que desviava recursos públicos por meio de convênios fraudulentos. O grupo atuava na Assembleia Legislativa, no Tribunal de Contas e na Faespe, usando empresas de fachada para emitir notas fiscais superfaturadas por serviços que nunca foram prestados. O prejuízo aos cofres públicos ultrapassou R$ 3 milhões.

Deflagrada em 2017, a operação teve várias fases e resultou, em 2023, na denúncia de 26 pessoas pelo Ministério Público por crimes como peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Entre os acusados estão servidores públicos, empresários, advogados e integrantes de instituições financeiras que colaboravam com o esquema.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

653027-4009

pautas@hipernoticias.com.br