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Justiça Quarta-feira, 13 de Novembro de 2019, 10:21 - A | A

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Quarta-feira, 13 de Novembro de 2019, 10h:21 - A | A

OITO ANOS NO SEMIABERTO

Condenado na Grampolândia recorre à Justiça para derrubar sentença

FERNANDA ESCOUTO

O coronel Zaqueu Barbosa, único militar condenado pela Justiça no esquema de escutas ilegais, conhecido como Grampolândia Pantaneira, interpôs um recurso de apelação criminal contra a condenação de 8 anos de prisão, em regime semiaberto.

Alan Cosme/HiperNoticias

coronel zaqueu

Coronel Zaqueu Barbosa

O recurso de apelação foi protocolado pelos advogados Francisco de Assis do Rêgo Monteiro Rocha Júnior e João Rafael de Oliveira, nesta segunda-feira (11).

“Requer-se, assim, seja o presente recurso recebido, com a respectiva intimação da Defesa para apresentação das razões recursais, nos termos do artigo 531 do Código de Processo Penal Militar”, diz trecho do documento.

Zaqueu foi condenado pelo juiz da 11ª Vara Militar de Cuiabá, Marcos Faleiros, no último dia 7. Dos cinco militares réus, ele foi o único que recebeu condenação. Os coronéis Evandro Lesco, Ronelson Jorge de Barros e o tenente-coronel Januário Batista foram absolvidos. Já o cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior teve o perdão judicial concedido.

No julgamento, Faleiros e os quatro coronéis juízes sentenciaram Zaqueu por agir sem comando com continuidade delitiva, conforme prevê o artigo 169 do Código Penal Militar (CPM). No procedimento, o juízo pediu também que ele perca a patente de coronel.                      

Grampolândia Pantaneira

O caso das interceptações telefônicas clandestinas emergiu há três anos e teve como principal mote uma denúncia do promotor de Justiça Mauro Zaque, que à época era secretário estadual de Segurança. Ele revelou o caso, levando-o ao conhecimento do então governador Pedro Taques.

Segundo a denúncia, policiais militares e integrantes da cúpula do Governo do Estado mantinham escutas telefônicas grampeando as linhas de políticos, empresários, juízes e jornalistas.

Para conseguir autorização judicial, os números eram anexados a uma lista para interceptação de pessoas investigadas por tráfico de drogas na Comarca de Cáceres. O esquema também era conhecido como “barriga de aluguel”.

 

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