O ex-comendador João Arcanjo Ribeiro alega estar sendo usado como “passaporte eleitoral” pelas autoridades. A afirmação faz parte do pedido de liberdade junto à 7ª Vara Criminal de Cuiabá.
De acordo com o advogado de Arcanjo, Zaid Arbid, a lista de autoridades que usaram a história de seu cliente para fins políticos, começou com o ex-governador Pedro Taques, quando ainda era senador.
“Primeiro, foi José Pedro Taques que, com acusações e acusações, publicidades e publicidades, sempre se colocando como o algoz do comendador, deixou a Procuradoria da República, visitou o Senado da República e chegou ao Governo do Estado de Mato Grosso, onde experimentou do próprio veneno”, diz trecho do documento.
O segundo elencado seria o ex-juiz Julier Sebastião, que “após implacável perseguição pessoal imposta a João Arcanjo Ribeiro, que lhe gerou inclusive a suspeição processual, passou a seguir os passos do ídolo Taques”. Conforme a defesa, Arcanjo teria sido vítima também da atual senadora, a juíza aposentada Selma Arruda.
Justificando a última prisão, na Operação Mantus, o advogado afirma que Arcanjo está sendo usado pelo delegado Flávio Henrique Stringueta, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que, segundo Zaid Arbid, almeja uma cadeira no Parlamento Federal.
“A vaidade eleitoral dessa autoridade está a embaraçá-la até quando passa por um refrigerador e este se abre: rapidamente se compõe, pensando ser flash ou holofote! Sinal dos tempos! Sinal da política!”, pontua Zaid.
Por fim, o jurista alega, que por esse contexto, não tem porque manter a prisão de Arcanjo, além do mais, segundo Zaiad, o ex-comendador estaria velho demais, atualmente com 68 anos de idade, para suportar ser utilizado mais uma vez como instrumento de um processo ou como objeto de uma campanha eleitoral.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.