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Política Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 10:54 - A | A

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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2018, 10h:54 - A | A

FARRA NO DETRAN

Cheques eram emitidos em valores pequenos para não levantar suspeita do Gaeco

MICHELY FIGUEIREDO

Para dissimular o desvio de recursos do Detran, descoberto pela Operação Bereré, os integrantes da suposta organização criminosa lançaram mão de um esquema de emissão de cheques. Os valores das rescrições eram sempre baixos para não levantar suspeita sobre as movimentações financeiras. Conforme investigação, as emissões foram verificadas entre os anos de 2009 e 2014. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Gaeco

 

A troca de cheques se dava entre os investigados, entre eles e terceiros que tinham relação com os alvos da investigação, movimentação entre terceiros com relacionamento financeiro com mais de um investigado e entre os investigados e servidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

 

“Constatou-se a existência de atividades atípicas de recebimento e repasse de valores feitas pelos investigados entre si, bem como entre eles e terceiros que guardam relação com os investigados citados até então, o que desperta a atenção para, dada a existência de esquema de contratação fraudulenta com o Estado de Mato Grosso e de pagamento de propina com dinheiro de origem pública, a atividade de lavagem de dinheiro e capitais”, diz trecho da ação judicial. 

 

Além da emissão de cheques, a organização se valia de outras táticas, como a utilização de empresas interpostas para movimentação de dinheiro entre eles, transferência e compensação de cheques entre membros da própria família ou entre empresas das quais familiares são sócios e ainda a utilização de empregados para a destinação de cheques ou transferências. 

 

“Os dados constantes no relatório mostram o dinheiro público proveniente do Estado de Mato Grosso (Detran-MT) indo e voltando reiteradamente entre os investigados, sendo esfregado na tentativa de retirar-lhe a sujeira que cobre sua origem”, diz outro trecho do documento encaminhado ao Judiciário. 

 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), aparece ora como emissor de cheques, ora como recebedor de valores, assim como a empresa Santos Treinamento e Capacitação de Pessoal LTDA e a EIG Mercados LTDA (ambas empresas que detinham contrato com a autarquia). 

 

Aparecem na lista dos integrantes do esquema ainda o filho do deputado estadual Mauro Savi (PSB), Marcelo Savi, o braço direito de Savi, Dauton Vasconcelos e o ex-chefe de Gabinete de Silval Barbosa, Silvio César Correa, entre outros.

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