Mayke Toscano/Hipernoticias
"Eu duvido de que o ex-governador Blairo tenha tido qualquer participação num evento desses, de suposto pagamento de propina. Primeiro que ele não precisa, segundo que não tinha necessidade, terceiro que a campanha dele, ele praticamente banca sozinho", disse Éder, em entrevista à Rádio Capital FM, nesta terça-feira (15).
O suposto pagamento de propina teria ocorrido por solicitação de um "agente político estadual", que neste caso seria Éder, que teria procurado a Odebrecht pedindo a propina. Assim, os passivos de obras realizadas pela Odebrecht, na década de 90, no Estado, seriam pagos.
Éder rechaçou a acusação, afirmando que as declarações são "descabidas" e que não "fazem nenhum sentido". Éder disse também que Maggi nunca o autorizou a captar recursos financeiros para a sua campanha ao governo estadual, no ano de 2006.
"Em nenhuma campanha, nem nessa, nem em qualquer uma outra, o governador Blairo Maggi me deu autorização para falar em recursos financeiros... As minhas participações nas campanhas eleitorais eram apenas no envolvimento com os movimentos sociais e todos sabiam disso", garantiu.
VAGA NO TCE
Éder também refutou as acusações de que o ministro teria participado na compra de uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo Éder, a indicação de Sérgio Ricardo foi dada pela Assembleia Legislativa (AL), e que apenas Sérgio Ricardo, poderia dar esclarecimentos sobre as tratativas que o levaram até a Corte de Contas.
"Eu não tenho nada a ver com isso e jamais foi pedido, negociado ou pago propina, pelo menos com participação de Éder Moraes e do ex-governador Blairo Maggi", finalizou.