Quinta-feira, 25 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,15
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,15
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

Artigos Quinta-feira, 22 de Agosto de 2019, 10:40 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 22 de Agosto de 2019, 10h:40 - A | A

FRANCISCO NEVES

Marketing de causa: quem ganha?

FRANCISCO NEVES E THIAGO FERNANDES

Reprodução

Francisco Neves

Muito se ouve falar sobre empresas que fazem Marketing Relacionado à Causa, mais conhecido como Marketing de Causa, mas ainda existem dúvidas sobre qual é o real beneficiário: a companhia que abraça um desafio ou se as pessoas que recebem os resultados desses esforços.

Vale lembrar que a ferramenta é uma forma de alinhar as estratégias de marketing de uma empresa às necessidades da sociedade, e esse alinhamento vai muito além do marketing. Deve envolver toda a organização. Então, respondendo à pergunta inicial, ambos se beneficiam: quem dá e quem recebe.

O que diferencia uma intenção boa ou ruim é se o objetivo é, de fato, legítimo, consistente e sustentável. Estruturar uma ação social visando somente benefícios reputacionais ou lucros, sem que a mesma esteja alinhada à missão da companhia, não vale. E o consumidor percebe isso.

Pesquisa do instituto Ipsos apresentado durante o 2º Fórum de Marketing Relacionado à Causa mostra que cresce o número de brasileiros preocupados com ações relacionadas às causas. Dos 1.200 entrevistados, 78% esperam que as marcas contribuam positivamente para a sociedade, algo que vai além de fornecer bons serviços e produtos.

Um dos exemplos mais longevos de Marketing de Causa é o McDia Feliz. Neste ano, a campanha completa 31 anos e, sem dúvida, ajudou a mudar o panorama do câncer infantojuvenil, através do Instituto Ronald McDonald. A entidade viabilizou a capacitação de profissionais de saúde para o diagnóstico precoce e a criação de ambientes que proporcionam bem-estar às crianças e jovens em tratamento, além de seus familiares. Há três décadas, o índice de cura era de 15% e atualmente pode chegar a 80%. Os cerca de R$ 300 milhões arrecadados ao longo desses anos financiaram milhares de projetos e salvaram muitas vidas.

Um dos grandes fomentadores do marketing de causa, o Instituto Ayrton Senna entrou no McDia Feliz no ano passado e incluiu na campanha um dos maiores desafios do Brasil: a educação. Por meio de doações, recursos de licenciamento e parcerias com a iniciativa privada, o IAS está em aproximadamente 600 municípios, com iniciativas voltadas para os ensinos Fundamental e Médio e que beneficiam mais de 1,5 milhão de alunos todos os anos.

Esse é apenas um dos muitos exemplos de que, quando o Marketing de Causa é feito com seriedade e consistência, toda a sociedade se beneficia.

 

(*)FRANCISCO NEVES é superintendente do Instituto Ronald McDonald e THIAGO FERNANDES é diretor de Negócios do Instituto Ayrton Senna

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros