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Sexta-feira, 19 de Abril de 2019, 17h:36

AMDEP reforça apoio a defensor acusado de entregar celulares a preso

David Brandão já teve seu histórico e conduta pública elogiados pela OAB-MT. "Acusação maliciosa", diz Associação.

Da Redação

O defensor público David Brandão, que nessa semana foi acusado por um preso da Penitenciária Central, de ter facilitada a entrada de aparelhos celulares no presídio, após uma audiência de custódia, continua recebendo a solidariedade de pessoas ligadas ao setor jurídico.

divulgação

DAVID DEFENSOR

 

A Defensoria Pública que já havia hipotecado solidariedade a Brandão, decidiu também, por meio de sua associação, formalizar esse apoio emitindo uma nota pública com a seguinte redação:

“A Associação Matogrossense das Defensoras e Defensores Públicos de Mato Grosso – AMDEP – vem manifestar APOIO ao dileto associado David Brandão, Defensor Público mencionado, maliciosamente, pelo detento João Henrique, flagrado com cinco celulares, na Penitenciária Central de Cuiabá/PCE, após participar da audiência de custódia, no Fórum da Capital, bem como reiterar que a Defensoria Pública não participou da Assistência Juridica ao mencionado investigado, na aludida audiência, já que uma Advogada (sob investigação na OAB), compareceu ao ato e prestou os serviços ao preso, razão pela qual, além de totalmente infundada a menção ao Defensor Público, certamente o preso quis ocultar os verdadeiros interessados com a facilitação de produtos de uso proibido nos presídios.

A AMDEP reforça a SOLIDARIEDADE e compromisso com nossas Defensoras e Defensores Públicos, embora poucos para tamanha demanda judicial e extra, a executar tanto com pouca estrutura e recursos, na missão de prestar a orientação jurídica, integral, gratuita, democrática e cidadã, diuturnamente, na luta pela justa aplicação da lei penal e garantias individuais e coletivas, especialmente das pessoas vulneráveis em situação de cárcere, sempre no irrestrito respeito ao ordenamento jurídico vigente e segurança jurídica, na esperança de que os segregados possam alçar a socialização, a retomar o convívio familiar e social, sem reincidência e melhores do que quando lá, no cárcere, adentraram.