“Não tem ninguém com cacife”. A frase é de autoria do ex-senador Júlio Campos (DEM), ao comentar os possíveis nomes para disputar uma possível eleição suplementar para o Senado, caso a senadora e juíza aposentada Selma Arruda (PSL) seja realmente cassada. Para o democrata, o processo eleitoral, caso venha a ocorrer, começa do zero.
Alan Cosme/HiperNoticias
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou, por unanimidade na última quarta-feira, o mandato da senadora Selma Arruda (PSL), determinando ainda a realização de novas eleições para o cargo. A juíza aposentada era suspeita de ter praticado caixa dois e abuso de poder econômico durante o período de pré-campanha e campanha eleitoral do pleito de 2018. Para Júlio Campos, não há um favorito neste novo cenário.
“Não tem ninguém com cacife. Todo mundo é igual. O Carlos Fávaro, por exemplo, foi um fato naquele instante. Cada eleição é diferente e cada momento é particular. Política é como uma nuvem, pois cada hora está de um jeito. Um ano atrás, era Mauro Mendes, Jayme Campos, Fávaro, Selma, mas hoje pode ser outro”, afirmou o ex-senador.
Júlio Campos destacou ainda que não pretende disputar a eleição, caso ela realmente seja realizada. No entanto, o ex-senador ressaltou que se for necessário, entrará no pleito, destacando ainda que o fato de ser irmão do senador eleito nas últimas eleições, Jayme Campos (DEM), não seria um problema, relembrando casos de irmãos senadores.
“Já teve Osmar Dias e Álvaro Dias. Não é nenhuma novidade. Na política tudo é possível e não podemos dizer que desta água não beberei, mas não é meu plano. Se eu for convocado, não posso fugir à luta”, pontuou.