HiperNotícias - Você bem informado

Sábado, 11 de Agosto de 2018, 11h:55

Homem é morto depois de ameaçar dupla suspeita de ter estuprado a sua esposa

LUIS VINICIUS

Dois homens, identificados como A.S.A., de 24 anos e C.C.C.S., de 21 anos, foram presos pela Polícia Militar, na madrugada de sábado (11) suspeitos de executarem um homem a tiros, em uma comunidade da cidade de Nossa Senhora do Livramento (32 km de Cuiabá). A polícia suspeita de que o assassinato tenha sido motivado pelo fato de a vítima ter jurado de morte os suspeitos que supostamente teria estuprado a sua esposa.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Pesos em sao paulo/dhpp

 

Conforme informações, o homicídio aconteceu por volta das 01h20, em uma das ruas da cidade. A vítima, que não teve o nome revelado, e o assassino trocaram tiros e o homem morreu. Logo depois do assassinato, o criminoso fugiu do local.

 

Em seguida, policiais da Força Tática foram acionados e encontraram o homem caído com diversos ferimentos causados pelos tiros.

 

Os agentes saíram em buscas do suspeito e localizaram a esposa da vítima. Aos militares a mulher disse que no dia 8, quando retornava para casa, foi abordada por um homem que a teria estuprado.

 

A mulher disse que o homem teria lhe perguntado sobre uma arma que ela teria em sua casa, dizendo também que um homem chamado “Carlos” o havia indicado o local e o levado até lá em uma moto azul. À mulher, o estuprador disse: “eu quero a arma, pois irei passar para o Airton".

 

Após o crime, o criminoso fugiu com a arma referida, com uma galinha e um facão que estava na casa da vítima.

 

Ainda segundo a mulher, após ficar sabendo do estupro, a vítima teria saído pela região falando que iria matar os suspeitos.

 

Durante as buscas, os policiais conseguiram encontrar os dois suspeitos. Eles haviam sido presos na sexta-feira (10), suspeitos de terem cometido o estupro, mas foram soltos.

 

O corpo do homem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para ser realizado exame de necropsia.

 

O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).