Em coletiva de imprensa, o chefe da Região Policial de Lima, Herbert Ramos, informou que a ampliação do efetivo ocorre porque na mesma data estão programados outros cinco eventos - quatro deles musicais e uma corrida de rua - com grande presença de público.
Ramos indicou que 4 mil desses agentes estarão concentrados na segurança dentro e
fora da praça esportiva que recebe a partida decisiva do torneio continental. É a mesma quantidade de policiais que estiveram na final da Libertadores de 2018, entre River e Boca Juniors, realizada no Santiago Bernabéu, em Madri.
Estarão em ação agentes de trânsito, de operações especiais, de investigações criminais, Polícia Montada e Polícia com Cães, entre outros. A PNP também anunciou que está em contato direto com as forças de segurança do Brasil e da Argentina para obter dados de torcedores que tenham antecedentes criminais.
O esquema montado também fará a triagem de torcedores seguindo uma lei peruana que proíbe a entrada em estádios de pessoas com óculos escuros, bonés, cintos e correntes. Pessoas em estado de embriaguez ou que se neguem a realizar exame de bafômetro também não terão acesso permitido.
A final entre Flamengo e River Plate foi transferida para Lima assim que a Conmebol decidiu retirar o evento de Santiago devido aos incessantes e intensos protestos que ocorrem desde outubro nas ruas da capital chilena, onde o clima é tenso por causa das manifestações contra o governo local.
É a segunda vez consecutiva que uma partida decisiva de Libertadores tem sua sede modificada. No ano passado, o duelo de volta da final entre River e Boca Juniors acabou tendo lugar em Madri após torcedores do River apedrejarem o ônibus do rival, a caminho da partida no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. O time de Marcelo Gallardo acabou sendo campeão ao vencer por 3 a 1 na capital espanhola.
(Com Agência Estado)
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