O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão de Arbitragem da confederação, Leonardo Gaciba. O áudio das conversas entre o árbitro de campo e os que estiverem operando o vídeo na cabine, contudo, seguirá restrito à equipe.
De acordo com Gaciba, apesar das críticas ao árbitro de vídeo, o balanço na entidade é positivo. Nos 139 jogos realizados até a 14ª rodada do Brasileirão, 764 checagens de vídeo foram feitas, além de 87 revisões - quando o árbitro vai até o monitor. "Em 90% das vezes as decisões tomadas no campo de jogo são consideradas corretas", comentou o ex-árbitro.
O total de revisões à beira do gramado representou 69 mudanças de decisão, número equivalente a 21,6% de alteração em relação ao que havia sido inicialmente decidido. As revisões incluem 27 correções em lances de pênalti.
Logo após o balanço parcial do VAR, a CBF lançou uma campanha de respeito à arbitragem. "Não acho tolerável ofensas e desrespeito apenas por ser no futebol, que dizem ser uma paixão", afirmou o presidente da entidade, Rogério Caboclo. A campanha será veiculada na mídia, nos estádios e nas redes sociais.
(Com Agência Estado)
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