Segundo Fonseca, a participação dos clientes corporativos, que estava abaixo dos 30% em 2014, e em 2019 já chegou a 46%, tem aumentado por uma conjunção de vários fatores, entre eles a crise econômica, que fez cair a fatia do consumidor pessoa física, e o enfraquecimento do desejo dos mais jovens de comprar o primeiro carro, favorecendo negócios como o do Uber. "No Brasil já são mais de 200 mil carros comprados para utilização de motoristas da Uber", estimou o executivo, que participa de evento do setor automotivo, realizado pela revista Automotive Business.
Apesar do aumento da venda para pessoa jurídica nos últimos anos, a venda de carros para pessoa física, que ficou estagnada em 2018 e começou 2019 oscilante, deu sinais de aceleração nos últimos dois meses, em meio a descontos maiores oferecidos pelas concessionárias para liberar estoque.
No ano passado, enquanto a venda para pessoa física ficou estável, ainda como consequência da crise econômica, o mercado para consumidores corporativos cresceu 23%. Em 2019, o ano começou com taxas positivas de dois dígitos para a venda direta, e a venda para pessoa física oscilando entre altas e quedas de um dígito. Em junho, porém, o mercado para o consumidor comum ganhou tração e o crescimento voltou a dois dígitos, a uma taxa de 17,5% ante igual mês do ano passado. Em julho, teve expansão de 6%, retornando a um dígito, mas na segunda maior variação mensal do ano.
(Com Agência Estado)
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