Segundo a empresa, o colegiado concluiu que os termos propostos não atendem aos melhores interesses dos acionistas.
Entre os motivos estão a ausência de indicação de preço, o alto risco de execução e a intenção da Starboard de comprar dívida da companhia por 50% de seu valor nominal - desconto relevante em relação ao preço médio pelo qual o papel é negociado hoje. "A administração segue dando continuidade às diversas medidas que vêm sendo implementadas no sentido de aprimorar a sua estrutura de capital, e otimizar seu posicionamento estratégico de acordo com as condições de mercado e objetivos de longo prazo", afirma.
Nesse sentido, além das ações anunciadas nas últimas semanas, a administração negocia a rescisão ou a revisão de contratos que geram desembolsos futuros de capital, bem como a venda de participações em ativos e projetos considerados "non core".
Aumento de capital
Adicionalmente, o Conselho aprovou proposta de aumento de capital a ser submetida à Assembleia Geral Extraordinária (AGE) marcada, em primeira convocação, para 8 de outubro de 2025.
O aporte poderá chegar a R$ 2 bilhões. O plano prevê subscrição privada de até 666.666.667 ações ordinárias ao preço de R$ 3,00 por papel, integralizadas no ato da subscrição em moeda nacional ou por créditos detidos contra a companhia e suas subsidiárias. Será admitida a homologação parcial do aumento, desde que o montante mínimo alcance R$ 1 bilhão.
Será atribuído bônus de subscrição na proporção de um bônus para cada nova ação. Cada bônus garante ao investidor o direito de subscrever uma ação ordinária pelo preço de exercício de R$ 3,00.
Gestão
A empresa informa ainda que não houve mudanças na administração, apesar de notícias veiculadas na imprensa, e que Bruno Lemos Ferrari segue no cargo de diretor-presidente. "O Conselho de Administração da companhia reiterou seu apoio à Bruno Lemos Ferrari", destaca.
(Com Agência Estado)
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