Com o esgotamento do potencial hidrelétrico próximo aos centros de carga, a geração hidrelétrica tem avançado por novas fronteiras, em áreas mais sensíveis do ponto de vista ambiental. Em função disso, o Brasil teve de praticamente abandonar a construção de hidrelétricas com reservatórios, que trazem mais segurança ao sistema elétrico ao estocar água para geração de energia nos momentos de estiagem.
"Antes, as hidrelétricas eram construídas a 500 quilômetros do centro de carga. Hoje, a mais de 3 mil quilômetros", admitiu Guerra, comentando a dificuldade de se viabilizar a implantação de uma usina de grande porte em função das questões ambientais.
Também no evento, o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior, disse que esse novo cenário influenciou a estratégia da estatal. Em 2016, quando assumiu a presidência, o executivo disse que a empresa desenvolvia estudos de 32 projetos hidrelétricos, que totalizavam 25 mil MW de capacidade. "Hoje, por conta das questões ambientais, estamos desenvolvendo 18 usinas, que somam 15,7 mil MW de capacidade. Não é que nós construímos 14 usinas nesse período. Tivemos de desistir desses empreendimentos", afirmou ele.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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