Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,20
euro R$ 5,54
libra R$ 5,54

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,20
euro R$ 5,54
libra R$ 5,54

Economia Sexta-feira, 05 de Julho de 2019, 17:08 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 05 de Julho de 2019, 17h:08 - A | A

Avianca Brasil planeja leilão de voos, mesmo com decisão contrária da Justiça

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Apesar de a Justiça ter liberado a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para redistribuir os horários de pouso e decolagem (slots) da Avianca Brasil entre suas concorrentes, a companhia endividada ainda pretende realizar o leilão desses slots na próxima quarta-feira, 10.

O plano de recuperação judicial da Avianca Brasil prevê a divisão e o leilão dos slots da empresa em sete Unidades Produtivas Isoladas (UPIs). Há questionamentos na Justiça se o certame seria legal, pois os slots não são considerados propriedades das companhias aéreas.

No fim de junho, o juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1.ª Vara de Falências de São Paulo, proibiu a Anac de redistribuir os slots por entender que eles são os principais atrativos do leilão da Avianca. Na quinta-feira, 4, porém, o desembargador Ricardo Negrão suspendeu a liminar de Rodrigues Filho, e a distribuição das autorizações de pouso e decolagem voltou a ser permitida.

O Estado apurou que a Avianca pretende fazer o leilão na próxima semana e aguardar, posteriormente, o desenrolar dessa disputa na Justiça. Interessadas nos slots da empresa no aeroporto de Congonhas (SP), Gol e Latam já se comprometeram, cada uma, a fazer um lance mínimo de US$ 70 milhões por pelo menos uma das UPIS.

Caso a Justiça venha a decidir que o leilão não pode ser validado e que a saída é a redistribuição dos slots, uma nova disputa deve ocorrer entre as companhias aéreas. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) se manifestou favorável a um modelo de distribuição que favorece a Azul, também interessada nos slots em Congonhas.

Hoje, a regra prevê que 50% dos slots vagos sejam repassados a empresas "entrantes", isto é, aquelas que têm no máximo cinco slots por dia no aeroporto em questão. O restante dos slots é distribuído igualmente entre as empresas já consolidadas no terminal.

Sob o argumento de evitar a concentração de mercado, o Cade defende que empresas com até 60 slots por dia sejam consideradas empresas "entrantes", o que permitiria que a Azul fosse classificada nessa categoria. Desse modo, a Azul receberia mais slots que Latam e Gol - que possuem, juntas, cerca de 90% dos slots de Congonhas.

Representante de 290 empresas aéreas do mundo todo, a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) enviou, no entanto, um documento à Anac se posicionando contra as orientações do Cade.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

 

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros