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Política Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012, 08:00 - A | A

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Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012, 08h:00 - A | A

MILITARES

Policiais de MT entram em 'estado de alerta' por causa da greve na BA

Deputado federal Juliano Rabelo diz que o Estado constou na lista daqueles em que policiais militares iniciariam ‘operação tartaruga’ em protesto contra falta de condições de trabalho

JORGE ESTEVÃO

Mato Grosso esteve na lista dos estados nos quais policiais militares praticariam a "operação tartaruga" para protestar contra falta de condições de trabalho. A revelação é do deputado federal Juliano Rabelo (PSB), que é militar. “Em Tapurah, por exemplo, só existem dois policiais militares para cuidar de 10 mil habitantes”, afirma o deputado, denunciando que os PMs se revezam em turnos de 24 horas naquele município.

Mayke Toscano/Hipernotícias

Segundo o deputado federal, policiais militares de Mato Grosso ficaram na iminência de realizar uma 'operação tartaruga'

O principal foco irradiador dos protestos para maioria dos estados do Brasil é a greve de PMs, mas, segundo o deputado, o movimento está perto do fim. Outro estado que também seria afetado com greve de militares seria o Rio de Janeiro, mas o governador Sérgio Cabral concedeu aumento à corporação.

Por causa disso, o deputado, que é cabo da PM de Mato Grosso e membro da Comissão de Segurança Pública do Congresso, não acredita que o movimento grevista ocorrido na Bahia se espalhe para os demais estados, principalmente em Mato Grosso, ao qual ele representa no lugar de Valtenir Pereira, que está licenciado até abril.

Mato Grosso, segundo o deputado federal, estava na “lista” dos que policiais militares entraram na mobilização utilizando-se da conhecida “operação tartaruga”, que consiste em demorar no atendimento à ocorrências avaliadas como de menor poder ofensivo à população.

Segundo Rabelo, os dois maiores focos de greve seriam a Bahia e Rio de Janeiro. No primeiro estado, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), incorporou gratificação - que está em lei há mais de 15 anos - aos salários, que terão reajuste de 40%. “Com o reajuste na Bahia e agora no Rio, onde o governador concedeu 36 por cento de reajuste, não há mais como mobilizar o restante do país”, afirma Rabelo.

Mas, no final da tarde, as agências de notícia divulgaram que o movimento grevista na Bahia continuaria porque os governos estadual e federal não aceitaram em anistiar os líderes do movimento.

ASSOCIAÇÃO

O presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos (Assoade/MT), Luciano Esteves Corrêa Costa, disse que não tem conhecimento de qualquer intenção da categoria em se juntar a mobilização dos PMs na Bahia (BA), visando melhores salários. Para o presidente, Mato Grosso não está na lista dos estados com salários muito baixos, mas enfatizou que o deveria ser melhor.

“O que ganhamos atualmente não é o ideal, mas estamos acima da média se comparados com outros estados”, pontuou Luciano Esteves.

Em Mato Grosso o salário para soldado em início de carreira é de R$ 1.929,24. O presidente da Assoade explicou que os profissionais do Estado tem buscado diminuir a diferença dos coronéis, que ganham pouco mais de R$ 16 mil por mês.

“É um distanciamento muito grande, estamos buscando mudar isso. O Estado tem condições financeiras de pagar 50% do salário de coronel a um subtenente, é essa equiparação que estamos buscando”, frisou.

Esteves disse que o trabalho do militar é árduo pelo salário que recebe. “A jornada de trabalho do militar é de 12/24 (trabalha 12 horas, folga 1 dia para turnos matutinos) e para período noturno o policial trabalha 12/48 (trabalha 12 horas e folga dois dias), mas nem sempre temos estes horários respeitados, pois trabalhamos muitas horas extras, sem ganhar nada a mais por isso”.

Para Luciano Esteves, manifestações na Bahia tem acontecido porque o piso salarial dos militares é muito baixo. No entanto, o presidente da Assoade disse que greve é ilegal. “Militar não pode fazer greve, fazemos parte de uma associação e não sindicato”.

No quesito gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) e do secretário de Segurança Pública (Sesp), Diógenes Curado, o presidente enfatizou que não houve nenhum trabalho expressivo. “O governo de Silval foi hereditário ao anterior, do Blairo Maggi. Já o secretário está com atuação apagada, não vejo nada de novo”, avaliou. (Colaborou Hérica Teixeira)

 

 

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