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| Órgão comandado por Luiz Antônio Pagot passa a ser investigado por comissão do Ministério dos Transportes |
O Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, assinou na tarde desta sexta-feira (4) portaria nº 154 que institui comissão de sindicância investigativa para apurar as supostas irregularidades no Departamento de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgadas em reportagem veiculada pela revista VEJA, na edição que circulou no sábado (2).
Alfredo Nascimento estabeleceu prazo de 30 dias para a conclusão das investigações. A portaria está na edição do Diário Oficial da União, que circula nesta terça-feira (5).
O Ministro dos Transportes também expediu o aviso nº 089 pedindo à Controladoria Geral da União (CGU) que instaure auditoria sobre os contratos mencionados pela referida reportagem e que conceda todo o apoio necessário ao trabalho da comissão de sindicância, mobilizando inclusive os demais órgãos de controle interno e investigativos com quem aquela Pasta mantém acordos e convênios, como o Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
Em outro aviso, o de nº 1238, o Ministro dos Transportes solicita ao presidente do Conselho de Administração da Empresa de Engenharia, Construção e Ferrovias S/A (Valec) que delibere sobre o afastamento preventivo do diretor-presidente da companhia, José Francisco das Neves, até que sejam concluídas as investigações.
Anunciadas no último sábado, tais medidas tornam efetiva a determinação do Ministro dos Transportes de esclarecer as denúncias. Nascimento conta com o apoio da presidente da República, Dilma Rousseff, para que conduza tais investigações com autonomia, rigor e rapidez.
O Ministro dos Transportes também decidiu colocar-se à disposição do Congresso Nacional para prestar os esclarecimentos desejáveis ao pleno afastamento de quaisquer suspeitas que possam pairar sobre a atuação da Pasta.
Os trabalhos da comissão de sindicância não interferirão na rotina do Ministério dos Transportes. A execução das obras sob sua responsabilidade segue seu curso normal, de acordo com os contratos em vigor.
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