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Cidades Segunda-feira, 20 de Maio de 2019, 18:30 - A | A

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Segunda-feira, 20 de Maio de 2019, 18h:30 - A | A

COMEÇA NA PRÓXIMA SEGUNDA

Servidores da educação aprovam, em Assembleia, greve em todo o Estado

Assembleia Geral ocorreu na Escola Presidente Médici; governo tem uma semana para evitar a greve, atendendo a pauta com três exigências.

PAULO COELHO

Os profissionais da educação pública do Estado de Mato Grosso entrarão em greve, por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira (27). A decisão, por unanimidade, saiu há pouco, durante Assembleia Geral da categoria, realizada na Escola Estadual Presidente Médici, na Capital.

Alan Cosme/HiperNoticias

henrique lopes/sintep

 Henrique Lopes - Diretor Sintep Estadual

O Sintep-MT pondera que a greve só não ocorrerá se o governo atender à pauta de reivindicação já colocada pela categoria.

São três os principais pontos exigidos: o cumprimento da Lei da Dobra do Poder de Compra (510/2013), que equipara o salário dos profissionais da Educação às demais carreiras do executivo estadual, de mesmo nível; convocação dos aprovados no concurso público de 2017 e a reforma da estrutura física de centenas de escolas estaduais.

“Exigimos ao menos uma proposta que não seja a negativa do governo. Nós entendemos que há, sim, como o Estado atender nossa pauta”, aponta Henrique Lopes, diretor do Sintep-MT, se referindo aos incentivos fiscais concedidos pelo Estado, já que uma emenda à Constituição, aprovada em 2015 determina que, atrelado à concessão de incentivos, o Executivo alinhe os repasses à Educação, de forma escalonada, até chegar a 35%, partindo dos 25% já definidos por lei.

“Ficou definido que seria meio por cento ao ano, ou seja, a Educação já teria que estar recebendo em 2019, 27% dos repasses, mas não está”, cobra o sindicalista.

Além disso, segundo ele, atualmente quase 50% dos servidores da Educação no Estado são temporários e o governo estaria resistindo em convocar os aprovados. Sobre a estrutura física, o sindicato diz que há em Mato Grosso 770 escolas e a maioria estaria precisando de reforma urgente. “O próprio governo tem admitido que, pelo menos, 400 escolas precisam ser reformadas, mas não há, até agora, um planejamento para essas reformas”, reforçou Lopes.

As duas últimas grandes greves dos servidores da educação em Mato Grosso, duraram, coincidentemente, 67 dias cada uma (2013  e 2017).

Outro lado

A reportagem do HiperNoticias entrou em contato com a Secretaria de Comunicação do governo do Estado, que informou que o governador e sua equipe econômica ainda não analisaram a decisão dos servidores, pela greve, mas que possivelmente ainda nessa segunda-feira, se manifestará sobre o assunto.

Na semana passada, o governador Mauro Mendes, questionado sobre essa possibilidade, disse “que greve não resolve nada” e que o Estado já paga o terceiro melhor salário do país,

 

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