As aulas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) param na próxima sexta-feira (10) em adesão à mobilização nacional do movimento grevista. A decisão foi tomada na assembleia de professores realizada na manhã desta quarta-feira (8), pela Associação de Docentes da UFMT (Adufmat).
Mayke Toscano/HiperNotícias
De acordo com a Adufmat, a categoria votou a paralisação após considerar diversas situações, como os cortes de recursos que comprometem as atividades, a Reforma Trabalhista, congelamento de recursos públicos, Reforma da Previdência, o Plano de Demissão Voluntária e outros. Além disso, consideraram que a situação na UFMT “está insustentável e que a tendência é piorar”.
“Nós entendemos nossas dificuldades e as opiniões divergentes, mas se não fizermos nada, aí sim, estaremos entregando o serviço público de mãos beijadas. Paralisar no dia 10/11 é o mínimo que nós devemos fazer”, defendeu o professor Jackson Barbosa.
A diretora da Adufmat, a professora Alair Silveira, destacou a insatisfação dos profissionais, por meio da assessoria de imprensa, mas criticou a ausência de docentes nas assembleias. “Há uma grande insatisfação com o cenário, mas ao mesmo tempo uma indisposição para construir a resistência, um sentimento de terceirização da luta. As pessoas respeitam as decisões tomadas pelas entidades que as representam e até param, mas não comparecem às atividades programadas. Enquanto nós estamos nesse processo letárgico, o Governo avança rapidamente na retirada de direitos”.
Apesar da baixa representatividade dos docentes na votação, a discussão foi exclusiva para a paralisação do dia 10 e teve voto favorável. Apesar disso, os professores ausentes não são obrigados a deixar de dar aula no dia.
A assessora de imprensa informou que ainda não há conversa sobre possibilidade de greve por tempo indeterminado.
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walter liz 09/11/2017
sabem porque não comparecem, porque já estão se programando para periodo de ferias não programadas e REMUNERADAS, e la no finzinho da história vai ser a mesma, o maior prejudicado vai ser o aluno, mais uma greve absurda
1 comentários