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Cidades Sábado, 14 de Setembro de 2019, 17:00 - A | A

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Sábado, 14 de Setembro de 2019, 17h:00 - A | A

AUMENTO DA UMIDADE DO AR

Mudança de estação faz com que Cuiabá registre tempo ameno

KHAYO RIBEIRO

Após um período de mais de 100 dias de estiagem, marcado pela baixa umidade do ar e altas temperaturas, Cuiabá tem registrado mudanças climáticas na última semana. Ventania ao cair da noite, sensação de frescor pela manhã em alguns pontos da cidade e aumento na umidade relativa do ar têm se tornado cada vez mais comuns desde quinta-feira (12). Ao HNT/HiperNotícias, a Defesa Civil informou que as variações podem ser atribuídas à mudança de estação, do inverno para a primavera.

Assessoria

Cameras de segurança mostram clima ao vivo

 

“Estamos vivenciando o final do inverno e início da primavera. Este período de transição pode misturar características das duas estações. Essa mudança faz com que a gente experimente sensações das duas estações no mesmo dia. Por conta disso, às vezes, temos os ventos pela noite e o calor acentuado durante o dia”, aponta Paulo Selva, tenente coronel do Corpo de Bombeiros Militar vinculado à Defesa Civil.

Com início no próximo dia 23 deste mês, a primavera deve amenizar a atual realidade climática do estado de Mato Grosso. Isso se deve ao fato de a estação ser caracterizada por temperaturas mais amenas, aumento na ocorrência de chuvas e alta na umidade relativa do ar.

À reportagem, o militar explicou também sobre a alta probabilidade de chuvas divulgadas pelo instituto de meteorologia Clima Tempo. Conforme o portal, durante a última semana, Cuiabá contava com a previsão de 90% de precipitação. Contudo, nenhuma chuva foi registrada na Capital nos últimos dias.

“O que pode estar acontecendo é que o instituto talvez utilize informações de estações meteorológicas, que fornecem dados sobre o clima local em tempo real. Enquanto outros portais oficiais utilizam dados de satélites, que levantam informações a níveis globais e, posteriormente, mapeiam tudo em um grande computador”, aponta o tenente coronel.

Paulo Selva destaca que é importante diferenciar como é o processo de análise dos dados sobre chuva em diferentes institutos. Segundo ele, em determinado portal uma precipitação de 1 mm - em que um litro de água é distribuído para 1 metro de área – pode ser lida como chuva, enquanto em outra instituição a mesma ocorrência pode ser desconsiderada.

“De repente, 3 mm para o CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) não configura chuva, mas para o Clima Tempo sim”, explica o tenente coronel.

Chuva “fantasma”

A probabilidade de 90% de chuva registrada sem que haja precipitação visível faz parte do fenômeno da “chuva virga”. A ocorrência se configura pela presença de chuva que evapora antes de tocar o solo.

“A virga é um fenômeno meteorológico que faz com que as nuvens carregadas se precipitem com chuva mínima. Só que, com a temperatura alta e umidade baixa, a chuva evapora antes de tocar o solo e ninguém vê”, destaca o membro da Defesa Civil.

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