A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) recebeu R$ 21,2 milhões para manutenção de suas atividades. O recurso foi disponibilizado na última sexta-feira (18), após o governo federal deslocar recursos de outra pasta para a Educação.
Com o montante, a UFMT revogou um posicionamento anterior de suspensão no pagamento de bolsas estudantis de monitoria, tutoria e extensão. Além disso, com o dinheiro, a universidade terá recursos para regularizar o calendário de pagamento com seus credores.
Ao HNT/HiperNotícias, a comunicação da unidade de ensino federal apontou que R$ 18.462.276 milhões serão utilizados para a UFMT, enquanto o restante, R$ 2.788.419 milhões, será encaminhado à Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) – que ainda não foi desmembrada da UFMT.
À reportagem, a universidade explicou que montante representa 100% do limite de custeio das atividades da unidade. Este valor será investido no pagamento de contas de água, luz, telefone e outros gastos operacionais da universidade.
Além do capital de custeio, a unidade de ensino ainda deve receber a quantia de R$ 5.653.433 milhões, que faz parte do capital de investimento da universidade. Quando disponibilizado, este recurso é utilizado para atividades diversas, como manutenção de laboratórios.
Ranking das melhores
Em um levantamento realizado pelo Ranking Universitário da Folha, a UFMT subiu 18 posições no grupo das melhores faculdades do país desde a primeira verificação da pesquisa – realizada em 2012.
O panorama positivo da universidade é citado também no levantamento realizado pelo Top Universities, divulgado nesta quarta-feira (23), que verifica a qualidade de 400 universidades da América Latina.
No quadro das unidades de ensino, a UFMT aparece na posição 138. Valor este que faz da universidade a terceira melhor do Centro Oeste, ficando atrás da Universidade de Brasília (29º) e da Universidade Federal de Goiás (97º).
Cenário de cortes
As universidades federais têm enfrentado uma nova política orçamentária com o governo Bolsonaro. Em maio deste ano, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, declarou que as unidades de ensino federais teriam 30% de seus recursos bloqueados.
Com a realidade de cortes, a UFMT passou a operar com novas formas de execução de suas atividades, a fim de se readequar à política federal. No início de setembro, por exemplo, a universidade declarou uma série de novas medidas emergenciais para manutenção do ensino, pesquisa e extensão.
Dessa forma, a liberação do recurso milionário desta sexta-feira (18) representa alívio temporário à gestão da universidade, uma vez que, somado ao repasse de quase R$ 16 milhões recebido no início de outubro, a UFMT regulariza parte do orçamento previsto pela Lei Orçamentária Anual (LOA).
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