Refugiados em Cuiabá e sem emprego, três venezuelanos estão há quase uma semana perambulando pela Avenida Historiador Rubens de Mendonça, segurando cartazes que explicam de onde são e pedindo por ajuda e emprego.
Os estrangeiros oferecem mão de obra para trabalhos que envolvam atendimento, trabalho em cozinha, limpeza, em chácaras ou fazenda. Eles contam que deixaram toda a sua família para trás, na Venezuela. José Gregório, contou que está sozinho, em Cuiabá, há 28 dias. Seus parentes ficaram no País de origem. O colega José Rafael, está em situação semelhante. Veio sozinho tentar a vida na Capital e procura emprego para tentar trazer para cá a esposa e três filhos que ficaram no País vizinho.
Alexander Duque, deixou para trás sua mãe, seu filho e quatro irmãos, além disso, contou que chegou na Capital há aproximadamente um mês e duas semanas. Ele estava morando na Pastoral do Migrante, mas conseguiu um trabalho onde ficou por pouco tempo. Relata que tentou voltar para a Pastoral, mas não o aceitaram de volta, sem explicações. Desde então, ele está dormindo nas ruas há quase uma semana.
“Não tenho emprego, não tenho dinheiro e estou ficando na rua. Não vou roubar, não sou ladrão para ficar roubando e prefiro pedir”, desabafa Alexander.
José Gregório comenta que a família está passando fome na Venezuela e José Rafael complementa que a vida na Capital mato-grossense está como era em seu País de origem: sem emprego e com fome.
Pessoas que tiverem uma vaga de trabalho para os estrangeiros podem falar com José Gregório pelo telefone (65) 9 9614-2860.
A Pastoral do Migrante foi procurada, mas as ligações não foram atendidas.
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