A Central dos Sindicatos Brasileiros (CBS) convocou nesta semana todos os sindicatos que são filiados para aderirem ao indicativo de greve geral nacional do país que tem intenção de protestar contra as reformas trabalhistas, da Previdência e também pela saída do presidente Michel Temer (PMDB).
Alan Cosme/HiperNoticias
De acordo com o coordenador da CBS, Antônio Wagner, um comunicado já foi enviado para todos os sindicatos. Porém, o Fórum Sindical, que representa 32 sindicatos e associações do funcionalismo público de Mato Grosso, ainda não se posicionou porque aguarda um posicionamento do governo quando ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).
“Algumas categorias já definiram que vão participar, como por exemplo, os escrivães da Polícia Civil, Associação dos Docentes da Unemat, Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso, Departamento Estadual de Trânsito, Sindicato Dos Servidores Publicos Estaduais da Carreira de Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes)”, detalhou.
Outros que também posicionaram a favor do movimento é o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), que orientou as sub-sedes que façam atos locais e os municípios próximos que participem da concentração do ato público que está confirmada para às 15h, na Praça Ipiranga.
Representante dos motoristas do transporte coletivo de Cuiabá, Ledevino Conceição, também afirmou que os ônibus saem no horário normal da garagem e retornam também como de costume. Porém, vão funcionar apenas 50% da frota.
O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT) também vai participar da greve. Os bancários de Mato Grosso irão se juntar aos demais bancários de todo o país em protesto. A expectativa é que 100% das agências bancárias públicas e privadas em todo o Mato Grosso paralisem as atividades durante 24 horas. Apenas os caixas de autoatendimento irão funcionar.
Já o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma-MT), Oscarlino Alves, explicou que ainda permanece com a assembleia aberta, embora a pauta seja nacional, em função da rodada de negociação com o governo sobre o pagamento da RGA.
“Isso pode prejudicar a paralisação. Por enquanto, ainda estamos discutindo toda a situação. Mas, até o final da tarde de quinta-feira (29), a gente terá uma definição concreta”, finalizou.
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