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Cidades Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2014, 16:39 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2014, 16h:39 - A | A

TUDO NA BOLSA

Advogada tenta entrar com 286 chips e 24 celulares na PCE e é presa

Este não é o primeiro crime da advogada. Em Rondônia, ela foi condenada pelo Tribunal de Justiça por falsificação de documentos públicos

MAX AGUIAR

Atualizada às 20h




A advogada Elvira Kelli de Almeida Cruz foi presa em flagrante tentando entrar com chips, celulares e drogas na Penitenciária Central do Estado (PCE). O crime aconteceu na tarde desta quarta-feira (5).

Elvira estava com 286 chips, 24 celulares, oito carregadores, quatro fones de ouvido e um adaptador de cartão de memória, além de entorpecentes. Tudo dentro de sua bolsa.

Na hora da revista pessoal na entrada do presídio, a advogada se negou a entregar sua bolsa aos agentes sob a alegação de que na sacola haveria somente material de trabalho. Os advogados em visita aos clientes tem a prerrogativa de não passar pela revista.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Advogada Elvira Kelli tentou entrar com 286 chips e 24 celulares na PCE e foi presa em flagrante


Contudo, Elvira já era monitorada há um mês pelos agentes do Sistema de Operações Especiais (SOE), pois a advogada sempre se utilizava do mesmo argumento para impedir a revista, de acordo com a assessoria da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

Segundo os agentes penitenciários, a advogada teria deixado os utensílios no banheiro para um reeducando que trabalha na limpeza do presídio levar até os raios 2 e 3. Devido ao monitoramento do SOE, os agentes fizeram um varredura no local e encontraram celulares e drogas no local.

Com isso, foi dada voz de prisão à advogada que foi encaminhada ao CISC Planalto. Antes de ser levada, ela entrou em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) e pediu que algum representante fosse acompanhá-la.

Na delegacia, Elvira disse apenas que os celulares, chips e carregadores não pertenciam a ela e que armaram o caso para tentar incriminá-la. “Eu fui visitar meus clientes. Entrei no banheiro e quando sai falaram que eu tinha levado esses negócios pra lá. Eu sou inocente”, afirmou a advogada.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Foram apreendidos 286 chips, 24 celulares, oito carregadores, quatro fones de ouvido e um adaptador de cartão de memória


Já o reeducando Luciano de Arruda que estaria dando apoio a advogada disse, apenas, que "não sei de nada, só entrei no banheiro para fazer necessidades e quando sai me disseram que eu estava preso”, contou. Luciano foi condenado por homicídio e cumpre pena há dois anos na PCE.

Sobre o posicionamento da OAB quanto ao caso, a advogada da acusada, Carla Rocha, afirmou que “por enquanto a OAB não vai se pronunciar porque estão tomando pé da situação agora”.

Por enquanto, a advogada permanece no Cisc e o delegado vai decidir se a acusada será liberada ou encaminhada para a Polinter.  A delegacia do Planalto continuará as investigações sobre o caso.

OUTROS CRIMES

Este não é o primeiro crime da advogada Elvira Kelli. Em Rondônia, ela foi condenada pelo Tribunal de Justiça por falsificação de documentos públicos.

Na ocasião, ela falsificou uma procuração pública que contou com os requisitos superficiais de legitimidade, como o selo verdadeiro do tabelionato utilizado indevidamente e o suposto visto da tabeliã substituta, cuja assinatura provou-se ter sido falsificada. Pelo crime, a advogada foi condenada a dois anos de reclusão, mas a pena foi substituída por prestação de serviço à comunidade.

Sobre este caso, nenhuma das advogadas preferiu não se pronunciar.



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Comente esta notícia

flavia 06/02/2014

Essa prof.éa verdadeira espada corta dos dois lados...

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Joaquim Pinto da Silva 06/02/2014

Gente boa essa criaturinha hein!, sai dos quintos dos infernos para perturbar aqui em Cuiabá. Cadê a piola moçada, ta na hora de escutar o seu tilintar. Parabéns a esses valorosos funcionários que fizeram essa descoberta, merecem uma semana de folga.

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joaoderondonopolis 06/02/2014

A OAB tem que cassar urgente a inscrição desta criminosa.

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Pedro Marques 05/02/2014

... depende do ponto de vista. É fato que há muito tempo se sabe que os "nobres doutos do direito" se prestam ao serviço de mulas do crime organizado dentro das cadeias, mas nossa pífia e maldita lei lhes garante uma "blindagem" na hora dos procedimentos de revista, é nisso que dá. São as leis brasileiras ajudando a criar e sustentar bandidos de todos os naipes desde 1500! Ah... e desde quando o SOE se tornou serviço de inteligência??? Melhor assumir que foi numa cagada que pegaram essa cretina, fica mais bonito!

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agente 05/02/2014

O mérito, diga-se de passagem é do atual plantão D da carceragem, os valorosos agentes penitenciários!

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Luiz 05/02/2014

Parabéns aos grandiosos homens do SETOR DE OPERAÇÕES ESPECIAIS (SOE/MT) Mais uma vez mostrando o pq de suas qualificações e com isso mostrando tbm que merecem ainda mais reconhecimento por merecimento! ForcaeHonraSempre

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De olho 05/02/2014

Essa é de Rondônia e já tem passagem por crimes. Vem de outras bandas para denegrir a imagem dos advogados mato-grossenses. Confiram: http://www.tudorondonia.com/noticias/rondonia-justica-mantem-condenacao-de-advogada-por-falsificacao-de-documento-,34783.shtml

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rose 05/02/2014

Da reportagem do Tudorondonia Porto Velho, Rondônia - O Tribunal de Justiça de Rondônia não admitiu o recurso especial impetrado pela advogada Elvira Kelli de Almeida Cruz, condenada por falsificar documento público. A advogada já havia tido um recurso de apelação desprovido pelo TJ. Ela foi condenada a dois anos de reclusão, mas a penas foi substituída por prestação de serviço à comunidade. Consta do processo que em 2008 e 2009 , em Porto Velho, os denunciados Sebastião Fernandes de Aguiar e Elvira Kelly Almeida Cruz falsificaram uma procuração pública, bem como utilizaram-se indevidamente de selo e sinal de tabelionato. Sebastião procurou os serviços advocatícios de Kelly a fim de que ela regularizasse a documentação de uma moto Honda/XR 200R, placa JZI 2541, em nome do acusado, haja vista que o veículo ainda se encontrava em nome do antigo proprietário, de quem não dispunha a autorização escrita para formalização da transferência. Diante da impossibilidade de se colher a assinatura e autorização do proprietário para formalização administrativa da transferência, a denunciada ELVIRA KELLY garantiu que dava “um jeito”, e providenciou uma procuração pública conferindo poderes a SEBASTIÃO para transferir a motocicleta , com o que concordou este último, pagando à advogada o valor de R$1.200,00. A falsa procuração pública contou com os requisitos superficiais de legitimidade , como o selo verdadeiro do tabelionato utilizado indevidamente e o suposto visto da tabeliã substituta , cuja assinatura provou-se ter sido falsificada.

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