Ele disse ainda que o movimento conservador é muito imaturo e, portanto, os eventuais desentendimentos são naturais. "As divergências são naturais e saudáveis e as cobranças também. O presidente é humilde e sabe ouvir críticas, mas isso tem de continuar de forma organizada e não tentar se destruir", avaliou.
Para Martins, hoje não há riscos presentes para a continuidade do governo Bolsonaro, mas que a divisão atualmente existente entre os conservadores pode trazer impactos diante de uma "casa desunida". Sobre uma eventual reeleição do governo Bolsonaro, Martins afirmou que as pessoas têm de começar a pensar na próxima corrida presidencial desde já.
"Temos uma elite oligárquica que mandou no país durante toda a nossa história e que não perde tempo, se organiza.... as pessoas têm de se organizar pensando em eleição, mas pensando no bem da população brasileira, que é conservadora e precisa ser representada", avaliou.
Em relação a não ida e não manifestação do presidente Jair Bolsonaro à canonização da Irmã Dulce, Martins justificou que a agenda do governo é "super corrida" e que a data do evento ocorreu justamente no dia de Nossa Senhora da Aparecida, comemorado neste sábado e importante para o catolicismo no Brasil. "Temos compromissos prévios assumidos. Iremos ao Japão, China, Emirados Árabes, Qatar e Arábia Saudita", explicou.
O assessor do Planalto informou que Bolsonaro vai mandar uma mensagem por conta da canonização da Irmã Dulce e que ele irá na missa que será celebrada em Salvador, em Barradão. "Está mantido por enquanto. Ele não foi ao Vaticano, mas a ideia é fazer aqui no Brasil", informou ele.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.