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Artigos Domingo, 28 de Abril de 2019, 09:18 - A | A

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Domingo, 28 de Abril de 2019, 09h:18 - A | A

JOÃO EDISOM

Os desafios do governo do Estado

Hoje, de cada duas pessoas que ataca o governador ou governo, uma trabalha no estado

JOÃO EDISOM

Divulgação

joao edisom

O estado de Mato Grosso é um gigante em franco desenvolvimento. Está entre as poucas unidades da federação que teve capacidade de enfrentamento da grande crise desta década, (2013/2018), ancorado na produção de proteína vegetal e animal. Mas apesar deste tom de prosperidade, as contas públicas e a capacidade de investimento do estado vem caindo ano a ano. E agora? Cito aqui sete desafios, não necessariamente nesta ordem.

Controlar a máquina do governo (quem trabalha nela) e ir além das corporações e pressões internas. Sem nenhuma dúvida, hoje, de cada duas pessoas que ataca o governador ou governo, uma trabalha no estado. Lembrando: água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Fala de servidor tem credibilidade.

Encontrar dinheiro para aproveitar a onda mundial de busca por alimentos e fornecer aos habitantes do estado condições para produzirem e industrializar, abrir novos mercados para comercializar seus produtos com preços competitivos. Para tanto, a logística é o grande problema. Pontes, estradas (asfaltar, em outros casos duplicar), ferrovias e hidrovias, formação de mão de obra para ocupação de postos de trabalho.

Conseguir reerguer o patrimônio físico do estado: escolas, delegacias e prédios públicos espalhados por todos os municípios necessitam de reformas e, em alguns casos, derrubar e construir novamente. Fora novas necessidades que se avizinham todos os dias.

Fazer o governo federal acreditar que colocar dinheiro no estado de Mato Grosso é retorno garantido para o país. Não dá mais para viver de projetinhos, convênios e emendas parlamentares, pois nem o dinheiro do FEX é mais garantia. Mato Grosso e o setor produtivo são lugares para investimentos federal. Ou faz agora ou perde o bonde do desenvolvimento.

Controlar as contas do Estado. Gastamos muito, gastamos mal. VLT é um exemplo inequívoco disso. Agora precisamos de dinheiro novo, mas as velhas dívidas nos consomem. Logo, as reformas do próprio “Estado”, a máquina estatal está incontrolável e as reformas fiscal e tributária são muito importantes.

Consolidar o estado de Mato Grosso no mercado mundial. Trabalho que o governo Dante de Oliveira começou lá na ultima década do século passado. Hoje vendemos matéria prima, vivemos da escassez de alimento no mundo. Precisamos industrializar urgentemente. Construir uma marca para não continuarmos com uma economia vulnerável ao tempo e a novas descobertas de áreas produtivas.

Atender as demandas dos municípios. Ano que vem será tempo de eleição. Prefeitos querem pelo menos amenizar os problemas crônicos da saúde, inaugurar obras e lançar outras. Vão bater nas portas do governo estadual. Como dizer não a quem vai ter um belo palanque (campanha eleitoral) para botar a culpa nas suas costas?

*JOÃO EDISOM é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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