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Artigos Quarta-feira, 31 de Julho de 2019, 09:03 - A | A

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Quarta-feira, 31 de Julho de 2019, 09h:03 - A | A

EDUARDO POVOAS

A famigerada “Ilha da Banana”

EDUARDO POVOAS

Arquivo pessoal

Eduardo Povoas

Se tem algo que me irrita muito é quando vejo ou ouço alguém desprezar a história e a cultura do nosso povo, construída à duras penas por nossos antepassados.

E pior, quem faz isso não faz com conhecimento de causa, faz muitas vezes para se passar por um grande entendedor das nossas coisas, ou idiotice mesmo.

Tenho visto a grande maioria da nossa imprensa chamar o largo do Rosário (ainda sem nome mas que desinformados insistem em chama-lo de Ilha da Banana), de algo que corresponde a um grande desrespeito aos cuiabanos.

Nunca em tempo algum, existiu a tal Ilha da Banana.

Em vários artigos meus, peço encarecidamente à nossa imprensa de um modo geral, que respeite o que foi a maior mancha aurífera do Império, não chamando aquele local de Ilha da Banana.

Agora a coisa tende a piorar. 

Ouvi dias atrás alguém sair em defesa desse maldito nome, dizendo que ali em baixo passava um córrego e no meio do córrego tinha uma ilha e por isso veio a denominação de Ilha da Banana.

Ao ouvir isso fui correndo feito um louco ao local na esperança de encontrar uma das três, ou as três caravelas de Pedro Álvares Cabral ancoradas nessa ilha para pedir-lhe uma carona até Lisboa na sua volta.

Tem cabimento tal coisa?

Imaginem senhores se algum forasteiro chamasse o Pátio do Colégio (onde a cidade foi fundada), em São Paulo de Largo dos desocupados. Ficaria bem?

Portanto você que é formador de opinião, respeite nossa cultura e a história que nossos antepassados construíram.

Isso não foi conseguido de maneira fraudulenta. 

Eles viveram cada segundo disso.

E viva o Largo de São Benedito!

 

 

*EDUARDO PÓVOAS é pós graduado pelo UFRJ.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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