Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,20
euro R$ 5,54
libra R$ 5,54

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,20
euro R$ 5,54
libra R$ 5,54

Variedades Segunda-feira, 21 de Maio de 2018, 15:40 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 21 de Maio de 2018, 15h:40 - A | A

ONG repete pesquisa e número de bonecas negras continua o mesmo

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Em 2016, um estudo da campanha Cadê Nossa Boneca?, da ONG Avante, mostrou que apenas 3% das bonecas comercializadas no Brasil eram negras. Dois anos depois, o estudo foi repetido e o número continua o mesmo, com um leve aumento apenas na fabricação de bonecas negras.

O segundo levantamento foi feito em março deste ano, e foi contabilizado um total de 762 modelos de bonecas fabricadas. Destes, apenas 53 eram negras (7%). Dos 26 fabricantes analisados, 14 possuem bonecas negras nos seus inventários - em 2016, foram identificados 1.945 modelos, dos quais 131 eram negras, chegando a um porcentual de 6,3%.

No que se refere à venda online, o porcentual de bonecas negras é ainda menor do que o de bonecas fabricadas. Enquanto são fabricadas uma média (dos dois anos) de 6,5%, apenas 3% das bonecas presentes nos sites de venda são negras. Segundo Mylene, foram analisados os sites das Amercianas.com; Ri Happy e Walmart.com.

Segundo o levantamento, que teve como escopo os principais fabricantes de brinquedos e o comércio online brasileiro, o cenário permanece praticamente o mesmo. A pequena mudança no cenário se deu em relação ao fabricante com maior número de bonecas negras no inventário.

Dois anos atrás, o fabricante Miele foi apontado como aquele com maior porcentagem de bonecas negras em seu portfólio - 25% dos modelos, sendo três no total dos nove que fabrica, seguido pelo Sideral com 23% e Milk com 15%. Neste ano, o fabricante Milk passou a encabeçar a lista, com 12 modelos de bonecas negras, seguido por Roma Brinquedos, com oito bonecas.

Foram analisadas as bonecas produzidas pelos fabricantes de brinquedos da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), repetindo a metodologia do levantamento realizado em 2016.

Mylene Alves, psicóloga e uma das idealizadoras da campanha, conta que um dos principais desafios para a iniciativa foi encontrar dados sistematizados e precisos sobre a fabricação e comercialização de bonecas negras no mercado brasileiro, para basear sua argumentação.

Então, foi realizado o primeiro levantamento de dados sobre as práticas do Trade de bonecas, para lançar luz sobre a questão. Repetindo a pesquisa dois anos depois se percebe que "há uma prevalência de bonecas brancas entre os principais revendedores de brinquedos online disponíveis para compra", conta Mylene.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram. 

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros