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Últimas Segunda-feira, 05 de Junho de 2017, 15:59 - A | A

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Segunda-feira, 05 de Junho de 2017, 15h:59 - A | A

PALESTRA

Seminário discute Gestão de Incêndios Florestais no dia Mundial do Meio Ambiente

REDAÇÃO

Nesta segunda-feira (05.06), Dia Mundial do Meio Ambiente, teve início ao 3º Seminário de Gestão de Incêndios Florestais, no auditório do Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A iniciativa do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) tem por objetivo difundir a produção de conhecimento científico sobre incêndios florestais, integrando o órgão à maior universidade no estado.

 

Mayke Toscano/GCOM-MT

Incêndio chapada

 

Os números sobre incêndios florestais no país são preocupantes, já que houve um aumento de 6% na quantidade de focos de calor registrados por satélites. Nos estados da Amazônia Legal, o aumento é ainda maior, chegando a 10%.  Em Mato Grosso, essa taxa foi de 3%, menor que a média nacional, mas algo que ainda deve ser estudado e combatido. Por isso, pesquisadores do estado e de diversos pontos do país vão apresentar, durante os três dias de evento, dados de pesquisas sobre o tema.

 

O comandante-geral do CBMMT, Cel BM Alessandro Ferreira, destacou o investimento recente do Governo do Estado em viaturas para combate a incêndios e efetivo. Para ele, o evento é “um momento de apresentar para a sociedade e para os bombeiros presentes o conhecimento acadêmico gerado pelo CBMMT e pela UFMT”.

 

 

 

O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) do CBMMT é o responsável pela realização do evento. O comandante, tenente coronel BM Paulo Barroso, conta que o destaque do seminário é a parceria com a Universidade, que produz conhecimento por meio de pesquisas e forma profissionais da área. “É preciso um corpo técnico com boa formação e uma instituição que desenvolva pesquisa humana e tecnológica de gestão de incêndios florestais”.

 

O palestrante responsável pela abertura foi o pesquisador Ronaldo Soares, da Universidade do Federal do Paraná, que apresentou dados sobre grandes incêndios florestais pelo mundo. Ele desenvolveu fórmulas para definir o índice de perigo de incêndios em florestas do Paraná. Para o pesquisador, nenhum país do mundo tem tecnologia para extinguir um incêndio de grandes proporções atualmente. “Os maiores incêndios já registrados foram debelados por mudanças climáticas, como mudança do vento, chuva ou neve”. Isso reforça a necessidade de se discutir prevenção, já que todo incêndio começa pequeno.

 

A preservação da vegetação nativa é indispensável para o equilíbrio do ciclo hidrológico, que permite a distribuição de chuvas que dão suporte à agricultura do estado e enchem as barragens que abastecem as residências. O coordenador técnico da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), Flávio Teles, lembrou que o CBMMT passou a compor o SigFapemat, o cadastro de organizações que desenvolvem pesquisa e promovem eventos de divulgação científica. Com isso, o Corpo de Bombeiros passa a ser uma instituição realizadora de pesquisas e eventos de ciência, como é o caso do 3º Seminário de Gestão de Incêndios Florestais.  

 

 

 

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