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Política Terça-feira, 11 de Julho de 2017, 08:25 - A | A

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Terça-feira, 11 de Julho de 2017, 08h:25 - A | A

"ESCÂNDALO DOS GRAMPOS"

Zaque diz que Siqueira tentou "desviar o foco" com acusações contra Perri

PABLO RODRIGO

O promotor de Justiça Mauro Zaque, afirmou que o depoimento do secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) Airton Benedito Siqueira, em que acusa o desembargador Orlando Perri de ter realizado interceptações contra um desembargador e cinco juízes no Tribunal de Justiça (TJMT), tem o objetivo de “desviar o foco” das investigações que estão ocorrendo dentro da Corregedoria da PM e no TJ. 

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Mauro Zaque/Segurança Pública

 

“Isso não passa de uma estratégia para desviar o foco. Nós não podemos priorizar o acessório em detrimento do principal. E o principal é que existe uma investigação”, disse Zaque durante a 1ª Marcha de Prefeitos em Cuiabá. 

 

Em seu depoimento no último dia 5 de julho, Siqueira declarou junto ao Inquérito Policial Militar – IPM, que o desembargador Orlando Perri mandou “grampear” do desembargador aposentado José Ferreira Leite e os juízes Marcelo Barros, Antônio Horácio, Irênio Lima Fernandes e Marco Aurélio Ferreira para investigar supostos desvios de recursos do Tribunal de Justiça (TJMT) para a Loja Maçônica Grande Oriente de Mato Grosso. A arapongagem teria ocorrido em 2007 e sob a responsabilidade do próprio Siqueira. 

 

No entanto, Zaque disse que assunto é requentado e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) puniu todos culpados na época. “Não tem o que falar em acusar. Esse fato tem mais de 10 anos, já passou pelo CNJ [Conselho Nacional de Justiça], quem foi investigado foi condenado e o caso foi arquivado”, explicou o promotor dizendo confiar na justiça. 

 

“Eu acredito na Justiça, acredito em quem está apurando. O meu papel eu fiz, que foi comunicar. Está comunicado, então vamos aguardar agora o desenrolar das investigações. Eu acho que deve ser investigado profundamente”, complementou. 

 

Entre os alvos dos grampos ilegais estavam a deputada Janaína Riva (PMDB), o jornalista José Marcondes, o Muvuca, e as ex-servidoras Tatiana Sangalli Padilha e Caroline Mariano, além de desembargadores e outras autoridades. O coronel Zaqueu Barbosa e o cabo Gérson Luiz Correia Junior foram presos no dia 23 de maio em razão do Inquérito Policial Militar (IPM) que está em andamento na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). 

 

Já no dia 23 de junho, o até então secretário-chefe e o secretário-adjunto da Casa Militar, coronéis Evandro Lesco e Ronelson Barros, respectivamente, foram presos também por conta das investigações sobre os grampos clandestinos. Na ocasião também foram presos os também foram presos o comandante do 4º Batalhão da PM em Várzea Grande, região metropolitana da capital, tenente-coronel Januário Antônio Edwiges Batista, e o cabo Euclides Luiz Torezan, que estava cedido ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Todas as decisões foram do desembargador Orlando Perri. 

 

A denúncia foi oficializada à Procuradoria Geral da República (PRG) pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, em janeiro deste ano, exatamente um ano e um mês após ter pedido demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Estado (Sesp). 

 

Zaque alega que pediu exoneração do cargo após informar o governador sobre o caso e ter exigido a exoneração do ex-secretário Paulo Taques, do comandante geral da Policia Militar de Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa e de outros policiais e o governador não ter aceitado. 

 

Por sua vez, o governador Pedro Taques nega que tenha tido conhecimento dos fatos, e determinou ao secretário de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, que investigue a denúncia. Jarbas já solicitou o fim do termo de cooperação entre a Sesp e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco) na utilização do sistema “Guardião”, responsável pelas escutas telefônicas. 

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Josiane Oliveira 11/07/2017

A cara de pau deste Promotor da nojo. Desvio de foco....... Sei. Era ele mesmo o promotor do GAECO em 2007. Sentando no próprio rabo. Quem não te conhece que te compra.

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