Presidente estadual do PSB de Mato Grosso, o deputado federal Valtenir Pereira se reúne na tarde desta quarta-feira (7) com o líder nacional da sigla, Carlos Siqueira. Em pauta, a possibilidade do parlamentar deixar o partido e aceitar o convite feito pela direção do MDB, para que ele retorne às fileiras.
Integrantes da cúpula do MDB dão como certa a sétima troca partidária da trajetória de Pereira, que em julho do ano passado deixou o mesmo MDB para assumir o comando do PSB, cujo Diretório Estadual havia sido dissolvido depois que o ex-presidente, Fábio Garcia (DEM), contrariou orientação de Siqueira e votou a favor da Reforma Trabalhista.
Um dos motivos que embasariam esta nova movimentação de Valtenir passa pelo fortalecimento de sua pré-candidatura a um novo mandato de deputado federal. Presidente estadual do MDB, o deputado Carlos Bezerra afirmou que o partido está de “portas abertas” para receber Pereira.
A volta de Valtenir para o comando do PSB provocou uma debandada de políticos da sigla. OS dois deputados federais, Garcia e Adilton Sachetti, anunciaram o desligamento do partido e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, confirmou que mesmo com um eventual retorno de Valtenir ao MDB fará como Garcia e se filiará ao DEM.
Outros líderes do PSB, como o deputado Oscar Bezerra e o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que estavam definindo seus novos partidos, podem mudar de ideia e seguir no PSB. A possibilidade passa por uma reunião com Siqueira, que deverá ocorrer após o Carnaval. Eles querem saber qual será o rumo do PSB antes de se decidirem.
Se confirmada, esta será a sétima mudança partidária de Valtenir, que acumula ao longo dos anos passagem pelo PT, duas pelo PSB, PROS, MDB e PMB.
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Carlos Nunes 07/02/2018
Puxa vida! Na certa ele pode dar uma aula de como funcionam os partidos políticos POR DENTRO, nos mínimos detalhes...são tão ruins, que ele ficou pulando de galho em galho? Acho que o cidadão brasileiro não devia filiar em nenhum, e "os sem partidos" deviam poder candidatar a todos os cargos, de vereador até presidente da república. O mandato daqueles que filiassem e fossem eleitos, não devia pertencer aos partidos, devia ser: 50% pertencente ao partido, e 50% pertencente ao eleito (meio a meio). Não é bom que os eleitos tornem robôs dos partidos, como aconteceu com o Partido Nazista. O cara pensa uma coisa, e o partido obriga NA MARRA a fazer do outro? Essa época acabou, ou devia acabar JÁ.
1 comentários