Em assembleia geral realizada na tarde desta segunda-feira (24), os servidores públicos do Governo do Estado decidiram permanecer em estado de greve e podem parar as atividades no próximo dia 1º de outubro. O motivo da possível greve geral é o não pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), por conta de uma recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
A reunião foi realizada na frente da Secretaria de Estado de Gestão (Seges) e os servidores deliberaram que, caso o repasse não seja implantado na folha de pagamento, irão deflagrar greve geral a partir do dia 1º de outubro. Também foi decidido que outra assembleia será realizada no dia 27 de setembro.
O secretário-chefe da Casa Civil, Ciro Rodolpho Gonçalves, se reuniu com representantes de 20 sindicatos de servidores públicos estaduais no Palácio Paiaguás, em Cuiabá, esta manhã. Ele se disse confiante em relação à petição movida pelo Governo junto ao TCE e tranquilizou as categorias em relação às medidas adotadas pelo Poder Executivo para garantir o pagamento da última parcela da RGA 2017, ainda na próxima folha salarial.
“Com a manutenção da suspensão, há um risco iminente de prejuízo ao servidor, porque o pagamento da RGA é uma verba de índole alimentar, legítima, e que por esta razão deve ser concedida aos cerca de 100 mil servidores. Por isso, pedimos celeridade na decisão. Posso garantir que todas as medidas internas e protocolares possíveis estão sendo tomadas para que o direito dos servidores seja efetivado”, afirmou Ciro.
O Governo do Estado aponta que rodou a folha de pagamento normalmente, com a RGA inclusa, aguardando o julgamento por parte do TCE. Segundo o Executivo Estadual, os recursos para o pagamento da revisão estão depositados separadamente em uma conta do Governo, o que garante os repasses.
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