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Política Quarta-feira, 07 de Fevereiro de 2018, 09:55 - A | A

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Quarta-feira, 07 de Fevereiro de 2018, 09h:55 - A | A

CPI DO PALETÓ

Servidor que instalou câmera em gabinete não comparece e deve ser conduzido coercitivamente

FELIPE LEONEL

O ex-servidor da Assembleia Legislativa, Valdecir Cardoso de Almeida, responsável por instalar as câmaras no gabinete do ex-assessor de Silval Barbosa, Silvio César Correa, que filmaram o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) enchendo os bolsos do paletó com maços de dinheiro, teria pedido o adiamento do seu depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó. Dessa forma, não compareceu ao Legislativo nesta quarta-feira (7). O documento teria sido entregue a uma secretária do relator da CPI, o vereador Adevair Cabral (PSDB), com data do dia 29 de janeiro.

 

Alan Cosme - HiperNotícias

cpi do paletó

Vereador Adevair Cabral

Apesar de ter a data do mês de janeiro, o documento só veio a público na noite desta terça-feira (6), quando o vereador Chico 2000 enviou uma foto do documento no grupo de WhatsApp dos parlamentares. De acordo com o vereador de oposição,  Dilemario Alencar (Pros), os vereadores devem solicitar à Polícia Civil para buscar o depoente de forma coercitiva.

 

No documento enviado por Valdecir, ele explica que já tinha viagem programada com a família e só poderia depor após o dia 20 de fevereiro. Segundo o ex-servidor da AL, esse compromisso já havia sido planejado antes da convocação para a CPI. 

 

Porém, um dos motivos questionados pelos mebros da Comissão é que nenhum documento, passagem ou comprovante da viagem foi anexado ao ofício enviado à Camara de Cuiabá. 

 

Outro detalhe é que a justificativa apresentada pelo Valdecir Almeida é que o documento foi enviado via aplicativo WhatsApp. Por conta disso, a Justiça será acionada e o ex-servidor deve ser conduzido coercitivamente para depor. "Essa é minha proposta. Vamos acionar a Justiça, marcar uma nova data e pedir que o ex-servidor seja trazido coercitivamente à Camara de Cuiabá", disse o vereador Adevair Cabral.

 

O vereador Felipe Wellaton (PV) ainda pediu o afastamento de Adevair Cabral da CPI e votou a favor da condução coercitiva. "Vereador não é protocolo. Por isso peço o afastamento e ainda voto pela condução", diz Wellaton.

 

A CPI

 

A Comissão investiga o vídeo do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), enchendo os bolsos do paletó com maços de dinheiro. A verba era entregue pelo ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (sem partido), Silvio Cezar Correa, dentro do Palácio Paiaguás. Além disso, a CPI investiga o áudio apreendido pela Polícia Federal na residência de Emanuel. O arquivo envolve o ex-secretário de Indústria e Comercio, Allan Zanata e o delator Silvio Correa.

 

Os nomes e datas dos depoimentos foram definidos em consenso pelo presidente da CPI, vereador Marcelo Bussiki (PSB), o relator Adevair Cabral (PSDB) e o membro Mario Nadaf (PV). A decisão foi tomada na última reunião da CPI em 2017, realizada no dia 20 de dezembro. Além disso, está definida as oitivas de Silvio Cezar Correa, Allan Zanata e, por último, o ex-governador Silval Barbosa.

 

No dia 16 de fevereiro será a vez do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Cezar Corrêa. Em seguida, no dia 21, será ouvido o ex-secretário Allan Zanata, uma vez que ele foi o responsável por gravar um áudio junto a Silvio Corrêa, encontrado pela Polícia Federal, na casa de Emanuel Pinheiro, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão da Operação Malebolge. Segundo informações, o áudio teria a intenção de anular a delação de Silval.

 

Por último, no dia 23, será a oitiva do ex-governador Silval Barbosa, delator do esquema, no qual era, supostamente, distribuída propina aos deputados para apoiarem a sua gestão. “Todo cidadão poderá estar acompanhando os trabalhos da CPI, as apurações dos fatos, para que eles possam estar acompanhando de perto e cobrando os vereadores, o posicionamento deles relacionados a tudo que aconteceu”, afirmou Bussiki. 

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