Mesmo confiante com a votação do repasse do Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), prevista para a próxima semana no Congresso Nacional, o que garantirá quase meio bilhão aos cofres do Estado, o governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que poderá ter dificuldades em pagar os salários dos servidores públicos do Estado.
"Nós estamos confiantes com a vinda do Fex para Mato Grosso na semana que vem e eu não quero trabalhar com hipóteses. Agora sem o FEX teremos dificuldade de pagar o salário deste mês, mas estamos buscando outras possibilidades para saldar os salários e também a dívida com os Poderes Constituídos", disse o governador nesta sexta-feira (1º) em entrevista a Rádio Vila Real em Cuiabá.
Taques tem mostrado cautela ao falar do pagamento em dia da folha salarial do Poder Executivo em Mato Grosso. Mesmo com os recursos de R$ 110 milhões de dívida da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a possibilidade de escalonamento salarial não foi descartada.
Taques esteve nas últimas semanas em Brasília juntamente com a bancada federal, tentando destravar a votação do FEX. A votação da urgência do projeto chegou a ser cogitada para a última terça-feira (28). Porém, duas medidas provisórias travaram a pauta.
Dos R$ 1,9 bilhão referente ao FEX para Estados e municípios, Mato Grosso terá direito a cerca de meio bilhão. Sendo R$ 400 milhões para o Estado e R$ 100 milhões para os 141 municípios.
O FEX é uma compensação financeira paga aos Estados exportadores depois que a Lei Kandir isentou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos produtos e serviços destinados à exportação.
Em contrapartida a União tem a obrigação de repassar o FEX aos Estados que deixam de ganhar com as exportações.
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Luis 01/12/2017
GREVE GERAL!
Lucas 01/12/2017
E sem salários os servidores vão fazer greve, e o governador já está sabendo.
Edmilson Rosa 01/12/2017
O temer tenta negociar a liberação do fex condicionando a votação da previdência. Se o governador se submeter a isso mostra o quanto fraco ele e.o fex é um direito do estado e ainda tá faltando mas..
3 comentários