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Política Sexta-feira, 21 de Setembro de 2018, 14:23 - A | A

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Sexta-feira, 21 de Setembro de 2018, 14h:23 - A | A

HOMENS X MULHERES

Selma é contra o Dia da Mulher por diferenciar: "Cadê o dia do homem?"

LEONARDO HEITOR

Em entrevista à Rádio Capital, na manhã desta sexta-feira (21), a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), candidata ao Senado nas eleições deste ano, afirmou que o Estado não deve intervir em questões como a desigualdade salarial entre homens e mulheres. Afirmou ser contra ideologias de gênero, por segmentar as pessoas e disse ser contra o Dia da Mulher. Ela também defendeu o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que é alvo de um movimento de mulheres que apontavam diversos motivos para não elegê-lo.

Alan Cosme/HiperNoticias

selma arruda

 Selma Arruda, candidata ao Senado

Para Selma Arruda, o Estado não deve interferir na diferenciação salarial entre homens e mulheres executando a mesma função, no mesmo cargo, por entender que a legislação trabalhista já prevê que isso é ilegal. Ela também aponta que a mulher tem plena capacidade de competir de forma igualitária com homens no mercado de trabalho.

 

"Acredito que o mercado deve se fazer por si mesmo. A mulher vai se inserindo ao longo do tempo. Isso é uma questão histórica e cultural e será vencida pela própria mulher. O Estado não tem que se meter nisso. Não temos na mesma empresa duas pessoas ocupando o mesmo cargo sendo que a mulher ganha menos. Não é assim que funciona. As pesquisas indicam que as pessoas, em geral, recebem menos, mas uma em um lugar e a outra em outro. A legislação trabalhista não permite que ocorra na mesma empresa  que um homem ganhe mais que uma mulher, na mesma função. O mercado vai falar por si", afirmou. 

 

Questionada sobre o movimento "#Elenão", no qual milhões de mulheres se uniram nas redes sociais contra o candidato a presidência da República pelo partido da juíza aposentada, o deputado federal Jair Bolsonaro, Selma Arruda destacou que várias outras mulheres também se uniram para apoiar o ex-militar. Ela também se disse contra questões como ideologia de gênero, por entender que o debate apenas afasta a população, não acrescentando nada de relevante.

 

"Acho o contrário. Cada vez mais as mulheres estão se levantando pró-Bolsonaro. Participei ontem de um movimento que é a prova nítida disso. Não temos feministas entre as Bolsonarianas. Temos femininas, o que é bem diferente. Sou contra essas ideologias de gênero, o politicamente correto e esta segmentação que se fez com a sociedade. Ao longo dos anos, conseguiram colocar ricos contra pobres, negros contra brancos, homossexuais contra héteros e patrões contra empregados. A sociedade ficou toda rachada e isso foi feito de propósito, para que se gerasse uma desunião e impotência", explica.

 

Selma falou ainda que é contra a segmentação, como por exemplo, a comemoração do Dia da Mulher, em 8 de março. Ela afirmou que esta diferenciação só serve para tratar as pessoas de forma diferente. A juíza aposentada acredita que o debate só piora a situação.

 

"Estas coisas, quanto mais tratadas, causam mais polêmica e inimizade entre as pessoas. Todos são iguais e ninguém tem nada a ver com o que você faz na sua casa e no seu quarto. É um problema seu. Esse tratamento me incomoda. Existe há alguns anos uma mania da imprensa de me entrevistar no Dia da Mulher, porque sou uma mulher, corajosa e etc. Fico incomodada com isso porque acho que não deve ter Dia da Mulher. Isso diferencia a mulher. Cadê o dia do homem? Isso é uma forma de diferenciar as pessoas e fazê-las inimigas uma das outras", finaliza.

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